quinta-feira, 5 de maio de 2011

Galeria de Clássicos: Judas Priest - Painkiller (1990)

capa do Painkiller.
Voltamos com mais clássicos aqui no Rock'N'Prosa, com um álbum que merece, mais do que qualquer um, fazer parte da nossa "Galeria de Clássicos". O Painkiller (1990) para mim é o melhor álbum do Judas Priest, de longe, mesmo embora muita gente não pense assim.

Quando se pergunta a um fã qualquer do Judas Priest qual é o seu álbum favorito, todos respondem "British Steel" ou "Screaming for Vengeance", que são excelentes álbuns, mas sempre acabam esquecendo do Painkiller.

Judas Priest: K. K. Downing, Ian Hill, Rob Halford, Scott Travis e Glenn Tipton.
Lançado em 1990, o Painkiller é o décimo segundo álbum do Judas Priest e quase marcou o fim da banda. Todos podem pensar: "Só poderia mesmo acabar, depois de um álbum como esse é impossível fazer um melhor", o que concordo. Rob Halford decidiu deixar a banda durante a turnê do Painkiller alegando brigas internas, e os integrantes remanescentes disseram que a banda não poderia existir sem ele.

Mas, o "fim" ficou só por aí, porque a banda recrutou o vocalista Tim "Ripper" Owens para substituir Rob Halford e ainda gravou 2 álbuns com ele nos vocais: Jugulator (1997) e o Demolition (2001). Produtores de Hollywood pegaram emprestado a história de Tim Owens e a colocaram em um filme, Rockstar (2001).

O Painkiller (1990) é um álbum conceitual e tem como personagem principal um dos Messias criados pelo Judas Priest, nesse álbum é o "Messias do metal" (ou "metal messiah"), que foi enviado ao mundo para destruir todas as fontes do mal e resgatar a humanidade da destruição.

Todas as músicas do álbum descrevem o Messias, que tem um "corpo de metal" e pilota um "monstro de metal", como mostrado na capa do álbum. Não é à toa que os membros do Judas Priest são conhecidos como "Deuses do Metal".

O álbum começa logo com a arrasadora e clássica Painkiller, com a introdução de bateria mais famosa de todos os tempos, impossível de não ser reconhecida. Confira o video oficial de Painkiller:


Dão sequência ao álbum também clássicos como Hell Patrol e Nightcrawler, mostrando toda a essência do que realmente é o Judas Priest. Que não possuem letras emblemáticas, mas instrumentalmente são a "5ª sinfonia do Metal". Segue abaixo Hell Patrol, retirada da edição especial de aniversário de 30 anos do British Steel:


O álbum ainda conta com o hino Between the Hammer and the Anvil, uma das melhores músicas do Judas Priest, na minha opinião. E fecham essa obra-prima do heavy metal as excelentes A Touch of Evil e One Shot at Glory. Confira A Touch of Evil, retirada do DVD Rising in the East, que marcou a volta de Rob Halford aos vocais do Judas Priest:


Resumindo, o Painkiller (1990) definitivamente faz parte do meu Top 5 de melhores álbuns de todos os tempos. É simplesmente perfeito, da primeira até a última música. É um álbum que vale a pena ser escutado, e que vale a pena ter em sua coleção.

Segue o track-list:
1.    "Painkiller" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 6:06
2.    "Hell Patrol" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 3:35
3.    "All Guns Blazing" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 3:56
4.    "Leather Rebel" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 3:34
5.    "Metal Meltdown" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 4:46
6.    "Nightcrawler" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 5:44
7.    "Between the Hammer and the Anvil" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 4:47
8.    "A Touch of Evil" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing, Chris Tsangarides) – 5:42
9.    "Battle Hymn" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 0:56
10.   "One Shot at Glory" (Glenn Tipton, Rob Halford, K. K. Downing) – 6:46

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