sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tudo junto e misturado


Meus caros web-leitores, a semana foi de correria e acabei perdendo os prazos. Acabei deixando passar duas homenagens nesse tempo e decidi então fazer tudo junto e misturado para vocês.

Infelizmente, as homenagens são para relembrar datas de óbito, que é sempre uma ocasião muito ruim. Mas, a história da música prevalece e as lembranças são o que realmente contam.

Na semana passada (18/09), completaram-se 42 anos desde que um dos maiores guitarristas de todas as eras passou por esse mundo. Jimi Hendrix não foi só um ícone, mas um revolucionário, mudou a forma como a guitarra era encarada, incluindo efeitos em suas composições. Esses efeitos posteriormente deram origem aos pedais de efeitos que encontramos hoje em lojas.

Para os guitarristas hoje é muito simples chegar e apertar um botão, na época Jimi tinha que ajustar válvula de amplificador, saturar as saídas, etc. Tudo para chegar no som desejado. A sua carreira foi curta, apenas 7 anos. Mas, mesmo assim, os álbuns do The Jimi Hendrix Experience estão entre meus favoritos.
Jimi Hendrix, um verdadeiro gênio da guitarra.
O que não dizer da psicodelia do Axis: Bold as Love (1967), e da genialidade do Are you Experienced (1967). Dois álbuns que marcaram época e tiveram sua contribuição na história do rock'n'roll.

Outro grande ícone da música, que teve sua carreira interrompida foi o baixista original do Metallica. Ontem foram completados 26 anos desde que um acidente no ônibus de turnê da banda levou Cliff Burton deste mundo. As vezes imagino que ele poderia estar fazendo uma jam com Jimi Hendrix neste exato momento.
O inesquecível Cliff Burton, fazendo show com o Metallica.
Toda a técnica de Cliff era traduzida nas músicas do Metallica, apenas quem nunca escutou For Whom the Bell Tolls poderá negar isso. Até hoje considero ela como a melhor música de toda a carreira do Metallica.

Depois de sua morte, Jason Newstead assumiu o baixo do Metallica e participou de álbuns como o ...And Justice for All (1988) e Metallica (1990), mas nenhum deles nunca superou e vai superar o Ride the Lightning (1985).

Como não poderia deixar passar isso em branco, fica aqui nossa lembrança a essas duas figuras da música. E para terminar com música, fiquem com For Whom the Bell Tolls, executada ainda por Cliff Burton:

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

75 anos de O Hobbit


Hoje não é um dia qualquer. É dia de celebrar os 75 anos da obra que apresentou os Hobbits ao mundo, da obra que fez com que quase todo mundo imaginasse morar um dia no Condado, no coração da Terra-Média, da obra que nos apresentou o segundo café-da-manhã.

Enfim, hoje estão se completando 75 anos desde que J. R. R. Tolkien apresentou O Hobbit para o mundo.

Não estou exagerando ao dizer que Tolkien foi um dos maiores gênios que passaram por esse mundo. Ele como professor de literatura em Oxford criou um universo gigantesco e o chamou de Terra-Média. Acompanhado disso foram criadas raças, idiomas, histórias e uma trama que desencadeou, desde O Silmarillion, passando por O Hobbit, até chegar em O Senhor dos Anéis.

O Hobbit não é uma mera introdução para O Senhor dos Anéis, é uma obra que conta as aventuras de Bilbo Bolseiro e como ele encontrou o Um Anel. Acima de tudo, O Hobbit é uma verdadeira enciclopédia sobre a vida dos Hobbits, mostrando seus hábitos e cultura. Nenhuma outra raça da Terra-Média ganhou tanto destaque nos textos de Tolkien como eles.
capa de O Hobbit, por J. R. R. Tolkien.
E se você se pergunta se isso já foi tema para o rock'n'roll, pode está certo que a resposta é "sim". Já mencionei em outra postagem que o Blind Guardian dedicou muitas de suas músicas à Terra-Média (confiram AQUI), e O Hobbit ganhou a sua própria música também.

Presente no Somewhere Far Beyond (1996), The Bard's Song: The Hobbit homenageia essa obra com maestria, mencionando o Anel, a Montanha Solitária, os Trolls que capturaram Bilbo e o Dragão.

Então, para celebrar esse dia festivo, escutem The Hobbit e relembrem a obra de Tolkien:


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Hiato?


Para quem acompanha a trajetória das bandas no mundo do rock'n'roll o título desta postagem é facilmente entendido. Para o web-leitor que não entendeu, vamos fazer uma breve explicação.

A definição de "hiato" vem da própria gramática brasileira. Considerando uma separação de palavras, se duas vogais ficarem em sílabas vizinhas, dizemos que a vogal solitária é o "hiato". Trazendo isso para o mundo do rock'n'roll, essa "sílaba solitária" é o período que uma determinada banda passa sem trabalhar.

Logo de cara me recordo de dois grandes hiatos no rock'n'roll: o AC/DC e o Accept. O AC/DC lançou poucos álbuns nos anos 90, e acabou por lançar o Stiff Upper Lip (2000) no ano 2000. Depois de um hiato de 8 anos, a banda lançou o Black Ice (2008), que foi acompanhado de uma grande turnê mundial. A banda voltou na  sua melhor forma, e tudo acabou por ser registrado no DVD Live at River Plate (2011), gravado em pleno Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O Accept viveu algo semelhante, a banda lançou o Predador (1996) em 1996, seguido do ao vivo Final Chapter (1998), e encerrou suas atividades. Depois de 12 anos, a banda voltou à ativa com um novo vocalista, e lançou o melhor álbum da sua história, o Blood of the Nations (2010).

Nossos web-leitores assíduos devem ter percebido que o volume de postagens diminuiu nos últimos tempos. Ultimamente a vida tem dado suas voltas. Muita coisa têm acontecido e de tudo que poderia ser afetado, o Rock'N'Prosa está sendo o maior deles.

O que acontece com essa conversa de "hiato", web-leitores, é que o Rock'N'Prosa talvez necessite passar por um, aliás, já está passando. Mas, não é um hiato semelhante ao das bandas, os contos sobre o rock'n'roll continuarão, mas em menor escala  do que antes.

O porquê de estar escrevendo isso é em respeito a todos vocês, que acessam o blog para ler novos contos, escutar novas músicas e aprender com esse vasto mundo do rock'n'roll. O trabalho no Rock'N'Prosa vai continuar, foram 2 anos até agora, e muito ainda está por vir.