sábado, 14 de maio de 2011

Prosa Rock: O Fantástico Mundo das Guitarras pt. III

A primeira parte do "Fantástico Mundo das Guitarras" gerou polêmica entre alguns web-leitores justamente pela omissão de marcas como ESP, Jackson e Ibanez na história. Para não desconsiderar essas grandes marcas, estenderei essa postagem até a terceira parte, onde procurarei fazer uma alusão a essas 3 grandes marcas.

Depois da revolução iniciada pela Fender e pela Gibson, o mercado de instrumentos musicais aumentou o que fez com que novas empresas surgissem no mercado. Como os japoneses não podem ficar de fora em nada no mundo, foi criada a Electric Sound Products (mais conhecida como ESP) no final dos anos 70, para produzir peças para guitarras customs, para concorrer com os modelos já consagrados das empresas americanas.
logo da ESP.

A ESP logo ganhou reputação no mercado de peças e avançou um degrau, começando a produzir guitarras completas. Isso ocorreu no início dos anos 90, quando as primeiras guitarras "assinadas" começaram a surgir no mercado. "Assinaturas" de grandes nomes do rock'n'roll como James Hetfield (do Metallica) e Dave Mustaine (do Megadeth) ajudaram na alta reputação que as guitarras ESP têm hoje.

James Hetfield (Metallica), um dos "padrinhos" da ESP.
Paralelo à ESP, surgiu também no Japão a Ibanez, que começou também fabricando peças para guitarras Fender Telecaster's e Gibson Explorer's. A Ibanez surgiu em 1908, mas a fabricação de guitarras só começou no começo dos anos 60, através de cópias dos modelos consagrados da Fender, mas depois de problemas com a justiça a Ibanez passou a produzir seus próprios modelos.
logo da Ibanez.
O que ajudou a Ibanez a crescer, assim também como a ESP, foram os seus "padrinhos". Guitarristas como Stevie Vai (ex-Whitesnake e um dos melhores guitarristas do mundo) e Joe Satriani (atualmente no Chickenfoot) adotaram guitarras Ibanez como suas guitarras oficiais.
Stevie Vai e sua Ibanez personalizada.
Joe Satriani e sua Ibanez.
Outro fabricante de guitarras que cresceu muito foi a Jackson. Ela foi criada no começo dos anos 80 pela necessidade de Randy Rhoads (guitarrista de Ozzy Osbourne) de produzir uma guitarra personalizada. Randy, juntamente com Grover Jackson, criou o modelo Concorde, que é uma releitura da Flying-V da Gibson. Esse foi o pontapé de partida para que a Jackson entrasse de vez no mercado de guitarras.
logo da Jackson.
Randy Rhoads e sua Jackson Concorde.
Além de Randy Rhoads, o guitarrista do Iron Maiden, Adrian Smith, adotou a Jackson como sua guitarra oficial. Hoje a empresa foi comprada pela Fender, o que justifica um pouco o crescimento da ESP nesses últimos anos.
Adrian Smith (Iron Maiden) com sua Jackson.
O diferencial de todas essas empresas são as modificações existentes em cada modelo. Os modelos clássicos da Fender e Gibson não podem ser muito modificados, o que atrai cada vez mais guitarristas para empresas como ESP e Ibanez

Em termos de sonoridade não sei o que falar, nunca tive a oportunidade de tocar em qualquer modelo desses. Mas, algo que notei é que elas são mais adequadas ao rock'n'roll pesado do que as outras, porque cada vez mais vemos guitarristas de bandas como o Children of Bodom, Gamma Ray ou o próprio Metallica usando ESP's, Jackson's ou Ibanez do que os modelos clássicos da Gibson e Fender.

Enfim, essa foi a terceira e última parte do "Fantástico Mundo das Guitarras", espero que vocês tenham gostado desta série, e que não olhem mais as guitarras com os mesmos olhos de antes.

2 comentários:

  1. Realmente, acho que não vou olhar..uidhudihui
    Não sei o que comentar sobre guitarras, a não ser que eu gosto delas e que essas fotos são bem legais!! :)


    ps: quanto ao seu comentário no blog..Acho que epitáfio combina mesmo com o post viu?? hehehe
    Obrigada pelo comentário, é muito legal qd seu post toca as pessoas, seja para indignar, seja para se identificar, para refletir, o que quer que seja..faz bem e é bom! :D

    E tomara que você esteja certo e no final a gente chegue exatamente onde deveria chegar! :)

    ps2: "integral de linha" pegou heim?? uidhuidhuidhdu :P :*

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  2. Vou patentear essa expressão...kkkkkkkkk.

    Acho que tudo aquilo que a gente escreve tem o objetivo de compartilhar experiências, conhecimento. E quando alguém se identifica com os nossos pensamentos têm dois pontos positivos: o primeiro é que, não nos sentimos sozinhos no mundo; e segundo, que alguém leu de fato aquilo que a gente escreveu.

    Isso para mim, e acho que para você também, Luana, é a motivação que faz com que o blog continue andando.

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