tag:blogger.com,1999:blog-89160810655637495952024-03-19T01:00:17.647-03:00Rock'N'ProsaVictorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.comBlogger234125tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-19616029849869607482016-01-08T09:40:00.002-03:002016-01-08T09:40:54.210-03:00Vida Longa ao Metal do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTJ14RIXV6YeyPg2kGCJFGLpb7NmYqsbVF3V7vf2S93SMPJ0JAXJ34ACFZMIzdw88INt_qfhOft3PjOz_qdr0oKKg5_SNJYRYZCVCV1yZTp51HFFCbPBNLNp83V0C__wCwU_tWCK9rHWZd/s1600/web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTJ14RIXV6YeyPg2kGCJFGLpb7NmYqsbVF3V7vf2S93SMPJ0JAXJ34ACFZMIzdw88INt_qfhOft3PjOz_qdr0oKKg5_SNJYRYZCVCV1yZTp51HFFCbPBNLNp83V0C__wCwU_tWCK9rHWZd/s640/web.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chegou a hora, pessoal!! Desde o lançamento do tema -- por volta de 2011, se não me engano -- ficava imaginando quando o projeto Brasil Heavy Metal sairia do papel. Na época, além da música tema, o canal oficial no Youtube do projeto postou alguns depoimentos e trechos de show de bandas clássicas, como o Viper e o Salário Mínimo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não consigo contar quantas vezes coloquei a música tema para soar e fiquei cantando "Mostra essa força que nos uniu, vida longa ao metal do Brasil!". A música, composta pelo Stress (outra banda clássica), vem embuída em uma energia que só o metal pode proporcionar, e esse metal sendo brasileiro, é melhor ainda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que queria dizer, web-leitores, é que finalmente o projeto vai sair do papel. Foram muitas horas de depoimentos capturadas com as bandas, produtores e fãs, além de muitos quilômetros viajados pela produção da Ideia House. O resultado será visto finalmente no filme Brasil Heavy Metal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além dos depoimentos de bandas que marcaram a cena do metal no Brasil nos 70/80 -- como o Salário Mínimo, Viper, Stress -- temos depoimento de produtores, como o Roberto Medina, e o desenvolvimento de uma trama, onde dois jovens passam pelo desafio de montar uma banda e ter contato com o metal nos anos 80 -- será uma forma legal de ambientar melhor quem não viveu essa época. Acima de tudo, o projeto será um registro histórico da história do metal brasileiro, e melhor, feito de maneira profissional, com uma qualidade que não deixará a desejar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tinha dito para mim mesmo que no dia que esse projeto saísse, apoiaria e ajudaria a difundir seu nome. Então, chegou a hora, pessoal! O projeto está em financiamento coletivo. A meta de R$80.000 está próxima dos 50%, no momento. Caso também queira incentivar o projeto, não deixe de fazer sua contribuição. Existem diversas recompensas, desde um pacote com o filme em DVD à uma maleta personalizada com muitos brindes. O mais legal que achei é que bandas dos anos 80, que não se reuniam há muito tempo, voltaram para o estúdio para regravar temas seus. Essas músicas estarão em um CD exclusivo, que também é uma das recompensas do financiamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vou deixar aqui embaixo os links para você conhecer melhor o projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Crowdfunding Brasil Heavy Metal</b>: <a href="http://brasilheavymetal.com/">http://brasilheavymetal.com/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Projeto BHM</b>: <a href="http://brasilheavymetal.com/o-projeto/">http://brasilheavymetal.com/o-projeto/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Facebook</b>: <a href="https://www.facebook.com/brheavymetal/?fref=ts" target="_blank">Fanpage Brasil Heavy Metal</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para terminar, aumente o som e curta a música tema do Brasil Heavy Metal \,,/<br />
<br /></div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uqrAxydNvlA" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-67794275578533589702015-12-28T11:06:00.001-03:002015-12-28T11:06:28.545-03:00Vivamos como um só<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Aw9-_Kki1rVdh6JXUQsB97p_p59cBix21rTdgcCp_o0OzPJ7M3Tvc0gcX1JVQt1Y0-OV-7qGbgugwxEQyLsrVkcrWwXQdIM1ELZv9XG62mSFoLS4LYNwLHe2Fg-bBHOLxicWBAb-iXfN/s1600/Concert-Crowd-1024x682.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Aw9-_Kki1rVdh6JXUQsB97p_p59cBix21rTdgcCp_o0OzPJ7M3Tvc0gcX1JVQt1Y0-OV-7qGbgugwxEQyLsrVkcrWwXQdIM1ELZv9XG62mSFoLS4LYNwLHe2Fg-bBHOLxicWBAb-iXfN/s640/Concert-Crowd-1024x682.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Impressionante como acontecimentos diários e contatos com pessoas que pensam diferente de você marcam seu dia. Desde ontem estou com um sentimento forte batendo dentro de mim, que cada vez mais as pessoas querem se dividir em seus grupos "verdadeiros" e excluir quem não quiser se juntar a eles. Esse sentimento separatista sempre me incomodou (e ontem voltou a incomodar mais ainda) e mais uma vez fui buscar refúgio na música.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na mesma hora lembrei dos acordes do Scorpions, <i>Under the Same Sun</i>. "Você já se perguntou se existe um paraíso lá em cima? Por que não podemos parar essa luta?", esses versos traduzem tudo, e mais adiante "Todos vivemos sob o mesmo Sol, por que não podemos viver como um só?". É uma ideologia lutando com a outra, um certo e outro errado? Claro que não. Todos estão certos, mas 99,9999% das pessoas não entendem isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém deveria tentar vender ideologia para ninguém, apenas respeitar. Respeite a opinião do próximo e aceite suas diferenças. Isso em todos os sentidos: religioso, político e social. É muito fácil criticar, falar bem de sua ideologia não ressaltando o que ela tem de bom, mas denegrindo a ideologia do próximo. Em outras palavras: "As minhas ideias estão certas porque as suas estão erradas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rock também é reflexão para mim, então queria só compartilhar esse pensamento com vocês. Voltando à música que usei como tema: "Por que não podemos viver como um só?". Por quê?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MwyXnft6ZVk" width="420"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-22500631735893927332015-12-24T09:41:00.003-03:002015-12-24T09:41:48.030-03:00O Brasil está preparado?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAe2g6eFud05At2h4icfkfEMoaHPXfB7XpgDX0I_EtrDGmpU5n7qK2HZFVSfcXZlsriLOp07AKKXTR_77_3iYR7h-MWTa-1CA4HYBJC-rdXL4xpwEpTp2e3o1LtSDPGJQKs2CKJxHOosub/s1600/Rock-Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAe2g6eFud05At2h4icfkfEMoaHPXfB7XpgDX0I_EtrDGmpU5n7qK2HZFVSfcXZlsriLOp07AKKXTR_77_3iYR7h-MWTa-1CA4HYBJC-rdXL4xpwEpTp2e3o1LtSDPGJQKs2CKJxHOosub/s640/Rock-Brasil.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem curte boa música e trabalho autoral (principalmente) já sofre com isso a algum tempo que é justamente a falta de apoio à música. O mais recente episódio que tive contato foi o fechamento do Mamba Negra, ambiente de shows destinados ao rock autoral. Dado esse episódio tive vontade de escrever algo, mas não sabia exatamente como me expressar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Queria só deixar registrado, antes que alguém me critique, que não sou produtor de shows, não sou extremamente "ativo" na cena. Em outras palavras, não sou "autoridade" na cidade em termos de música. Faço minha parte como posso, apoiando muitas vezes as bandas à distância (comprando produtos e escrevendo resenhas).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando ao texto em si, para início de conversa decidi colocar alguma música para rolar, e para garantir a inspiração, coloquei Toca-fita de Corcel, o <i>Velho Cobertor</i>. Escutando os acordes fiquei pensando se o Brasil realmente está preparado para curtir de fato bandas autorais. E mais além, penso se o Brasil ainda conseguirá manter casas de show destinadas ao trabalho autoral. É uma tristeza muito grande ver casas com o Mamba Negra fechando, e casas (sem querer desmerecer ninguém) que só admitem bandas covers (que pegam carona no sucesso dos outros e se acham "a última bolacha do pacote") prosperando e gerando lucro acima de lucro. Não estou dizendo que "A" está certo e "B" está errado, bem, vocês entenderam meu ponto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A carga de trabalho das bandas autorais entre gravação e produção de trabalhos físicos (além das horas de composição e ensaios) é muito grande, e é uma pena muito grande isso não ser devidamente valorizado. O maior responsável por tudo é o público, para ele que o trabalho é produzido, e novamente não estou aqui dizendo para o público idolatrar as bandas autorais e só escutarem elas (nada de extremismo, por favor). Pergunto novamente: o Brasil está preparado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa realidade não é exclusiva de Mossoró/RN, creio que várias cidades passam pelo mesmo problema. Precisa ter coragem para trabalhar de maneira autoral, não só produzindo shows, mas também sendo parte de uma banda. A força deve permanecer, senão todo o trabalho acaba. Escutando <i>Jr</i>, do Mad Grinder, lembro que a diferença entre um Mad Grinder e um Pearl Jam é apenas uma questão de oportunidade. Existem muitas, mas muitas bandas boas mesmo no nosso entorno, e bandas com qualidade. Nenhum álbum do Mad Grinder, por exemplo, deixa a desejar em termos de qualidade de gravação e composições. Essa mesma realidade é estendida para o Bones in Traction, nos acordes de <i>Deception</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu ainda acredito no "Brasil". Por isso continuo trabalhando e produzindo mais conteúdo, seja no Godhound ou no Folie à Duo. Acredito que a música vai ter seu devido apoio, mesmo que seja uma realidade utópica no presente momento. Preparado ou não, vou fazer minha parte em apoiar a cultura, dentro de minhas limitações, e creio que quem quer o melhor para a música faz também isso. Você que está com esse mesmo sentimento que eu agora sabe que está nessa lista. Escutando <i>Beyond the Moon</i>, do Velociraptors, continuo a ter certeza que se cada um fizer sua parte essa realidade será mudada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para concluir, vou transmitir a mensagem que muita gente passa e não é nada demais repetir aqui. Apoie as bandas de sua cidade, apoie as casas de show local, compre produtos. Você não está adquirindo um CD ou camisa, você está ajudando o rock e sem ajuda o rock (nem nada na vida) sobrevive. Seja "solidário" com a cultura também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nessas últimas palavras, sabendo que o Brasil não está preparado para manter viva uma cena forte underground, acredito dentro de mim que sim (contradizendo-me), o Brasil vai conseguir, nós vamos conseguir.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-29758489742721224722015-12-16T09:33:00.000-03:002015-12-16T09:33:01.599-03:00É sempre bom ouvir metal tradicional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQh5vsAB_eTaVUW7OTHjnPORNUENp6jhCmdwf7S1lVn7q7hvMdGJmTYU9Hd49TVbEhtAFJ9xGG0HnnmSIQR8UqU5B2ybHoRgn-xFc4lU725XLD4MpAc7YvqaxF2W2rvcUlxl2O83TmdRXL/s1600/NO+TIME+-+Capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQh5vsAB_eTaVUW7OTHjnPORNUENp6jhCmdwf7S1lVn7q7hvMdGJmTYU9Hd49TVbEhtAFJ9xGG0HnnmSIQR8UqU5B2ybHoRgn-xFc4lU725XLD4MpAc7YvqaxF2W2rvcUlxl2O83TmdRXL/s640/NO+TIME+-+Capa.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saudosismo define os primeiros acordes do EP do No:Time, Wonder of Madness (2015), assim que comecei a escutar. Acordes e riffs lembrando o metal clássico marcam o início de <i>Please God Help Me</i>, com direito a coros "ôôôô" -- época boa. Nesse universo de bandas cada vez mais pesadas e querendo se sobressair com mais peso em relação às outras bandas do estilo, vibro quando ouço algo clássico. A linha da música lembra um pouco o HammerFall, com partes orquestradas de fundo, mantendo a atmosfera heavy/power metal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A banda é formada por Carleton Leonard (guitarra e voz), Mauro Oruam (guitarra e voz), David Fonseca (baixo) e Wellington Júnior (bateria). Além de Wellington (que conheço do Damage Division), nunca tive contato com os outros membros. Isso para dizer que não conheço a experiência do pessoal com gravações ou bandas anteriores para fazer uma crítica mais profunda. Gostei da qualidade do instrumental, o pessoal se garantiu, destaque para os vocais e os riffs na guitarra -- trabalho excelente dos guitarristas, como manda o "figurino" heavy metal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando ao EP, <i>Lost in Your Eyes</i> traz uma melodia mais leve, lembrando o hard rock oitentista, novamente, com riffs excelentes. Notei que cada música traz uma influência diferente, a banda não está se prendendo a nenhum estilo. Isso, por um lado, acho muito bom, porque o "elemento surpresa" estará presente nas composições futuras. Encerrando o curto EP, com cerca de 14 minutos, vem a faixa-título <i>Wonder of Madness</i>. Essa foi a minha favorita de todo o EP. O início lembra um pouco aqueles elementos de teclado introdutório do Ozzy Osbourne, que o Judas Priest também usou em músicas como <i>Out in the Cold</i>, por exemplo. O instrumental rápido que vem logo em seguida contrasta com a introdução e dar um poder a mais à música. A melodia dessa música é mais pesada, resultado do seu ritmo mais lento. Outro destaque são as transições na melodia, principalmente na parte do solo, gostei de diversidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Concluindo a audição do EP Wonder of Madness (2015), fiquei com a sensação de que ele é um excelente cartão de apresentação para esse novo projeto. Mostra a criatividade dos músicos e fico imaginando o que teremos daqui para frente, qual linha de composição vão exatamente seguir. Como disse no título, é sempre bom ouvir metal tradicional, e confesso que sentia falta de bandas assim no Rio Grande do Norte -- minhas referências eram só o Deadly Fate e o Comando Etílico. Sentia falta de alguém para trilhar o caminho dessas bandas que curto bastante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem tiver interesse, pode conferir o trabalho deles logo abaixo.<br />
<br /></div>
<iframe frameborder="no" height="450" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/235495258&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true" width="100%"></iframe>Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-30981351659045081952015-11-25T10:48:00.001-03:002015-11-25T10:48:35.346-03:00Rock'N'Prosa Recomenda: Toca-fita de Corcel<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH-LwFxUlpcRxPUiCfYZzRMd_SVHHSsOtf14q2zzjKYt4C5EzlaEpAPonL8NDQdUhCVGiNlPobuYBI6Ub-40E42m1bmcZley9Xv8grv5a51iNRnDHf5KaoGKsSI5Z-3tDl3XBJ1ZJFnLAp/s1600/Adesivos-TFC-2-54da8c5e83a49.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH-LwFxUlpcRxPUiCfYZzRMd_SVHHSsOtf14q2zzjKYt4C5EzlaEpAPonL8NDQdUhCVGiNlPobuYBI6Ub-40E42m1bmcZley9Xv8grv5a51iNRnDHf5KaoGKsSI5Z-3tDl3XBJ1ZJFnLAp/s640/Adesivos-TFC-2-54da8c5e83a49.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como meu tempo para escrever está um pouco limitado ultimamente, decidi criar um quadro aqui no blog: o "R'N'P Recomenda". O que seria isso? Simples, é uma mini-resenha de algum EP ou álbum. No entanto, isso não vai excluir as resenhas que tanto gosto de escrever.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para começar, gostaria de falar dos meus amigos do Toca-Fita de Corcel. A banda capitaneada pelos grandes Diogo e Juan lançou o seu primeiro EP esse ano, o Briga de Bar. O estilo confesso que não é o que escuto normalmente, mas gosto muito da banda. Não tenho muitas referências no estilo, mas acho a qualidade do Toca-Fita indiscutível, a criatividade nas composições só cresce (lembrando os tempos de T3) e as letras são um show à parte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto escrevia isso escutava <i>O Velho Cobertor</i>, ponto mais alto para mim do EP Briga de Bar. Segue aqui abaixo a playlist para vocês conferirem. Espero que curtam esse novo som e fiquem ligados que mais dicas virão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgymQmHBOeSALhu-K-mBzyQFlPp123iuGbv1HW-ptQR6PDYa1NXRnTF0w45iLW9C-2ow3GqaDz6E7G7e4XtAckLB4qneQIqEjOTCtB1S7eGqoPIC9wiozgxBGJlpmb0qZ03xU1WDq4QukV3/s1600/capa-tocafita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgymQmHBOeSALhu-K-mBzyQFlPp123iuGbv1HW-ptQR6PDYa1NXRnTF0w45iLW9C-2ow3GqaDz6E7G7e4XtAckLB4qneQIqEjOTCtB1S7eGqoPIC9wiozgxBGJlpmb0qZ03xU1WDq4QukV3/s400/capa-tocafita.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do EP Brigad de Bar (2015).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe frameborder="no" height="450" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/212429340&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true" width="100%"></iframe>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-54275242615324304112015-11-13T11:16:00.001-03:002015-11-13T11:16:55.375-03:00A Ordem do Caos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVye6ja6B66jKvHNM5w3bK0iT6VyuayDBv2PEvfZCcwGq7-c1xWWEkwC_bc5PzawyoeCrd283ohKqisjmR6RPzN-FPE5R5G7clDV_Drn8CNk-kg54i1DEsUtlAAVH40k6HexQ4YYNEE-KC/s1600/Background.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVye6ja6B66jKvHNM5w3bK0iT6VyuayDBv2PEvfZCcwGq7-c1xWWEkwC_bc5PzawyoeCrd283ohKqisjmR6RPzN-FPE5R5G7clDV_Drn8CNk-kg54i1DEsUtlAAVH40k6HexQ4YYNEE-KC/s640/Background.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi com os dedos ainda enferrujados (dado o tempo sem escrever aqui no blog) que comecei a ouvir o Order of Chaos (2015), álbum de estréia do Blackning. Apesar da "estréia", a banda formada por Francisco "Chicão" Stanich (baixo), Elvis Santos (bateria) e Cleber Orsioli (vocal e guitarra) já tem bastante tempo de estrada, o Cleber, por exemplo, já tocou no Andralls, banda de <i>fast-thrash</i> de São Paulo, que já passou várias vezes por Mossoró/RN.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O álbum é aberto com a breve introdução de <i>Thy Will be Done</i>, que dá logo lugar a um riff pesado e marcante, mostrando logo a que o Blackning veio. O vocal lembrando o thrash do início dos anos 80 é bem marcante e fica muito bem associado com o peso da guitarra. A música reúne peso e velocidade, mas de um jeito que não fica poluído -- você consegue entender todas as linhas. Da mesma forma, o álbum continua com <i>Terrorzone</i>, só que esta explora muito mais o lado pesado da banda do que o lado melódico. Ou seja, castigaram bastante a bateria nos pedais nessa aqui. Novamente, destaco a facilidade no entendimento dos instrumentos. É pesado? É, mas de forma alguma é poluído. Abrindo um parêntese aqui, o maior "defeito" de bandas mais pesadas é querer fazer algo extremamente pesado e não se preocupar com a regulagem do som, o resultado é uma mistura de "barulho" (com perdão para a palavra) que ninguém sabe o que tá tocando exatamente. Costumo dizer que quanto mais pesado o som, melhor deve ser a qualidade dos equipamentos para captar bem aquilo e conseguir passar -- através da música -- todo esse peso para o público. Escutando o álbum tive esse sentimento logo de início, a banda realmente teve uma preocupação com o som, o que mostra todo o seu profissionalismo e vontade de entregar um produto de qualidade.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSJemy3IlqLuXiAo8A98WNy5HAXsVS10WyqeVbUslnSWou1aywM0ueDSg9mhtYK0lhsS1m42Ch2629Btdtly5hriMhS4eu1Sj_lwNIgmJRNgMb9n02WXoboMDqYQ3EVDgavHDQKgPhDMQ-/s1600/Foto2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSJemy3IlqLuXiAo8A98WNy5HAXsVS10WyqeVbUslnSWou1aywM0ueDSg9mhtYK0lhsS1m42Ch2629Btdtly5hriMhS4eu1Sj_lwNIgmJRNgMb9n02WXoboMDqYQ3EVDgavHDQKgPhDMQ-/s640/Foto2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Blackning (da esquerda para a direita): Francisco Stanich, Elvis Santos e Cleber Orsioli.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Críticas -- positivas, diga-se de passagem -- à gravação à parte, o álbum continua com <i>Unleash your Hell</i> e (uma pausa para respirar, pelo início meio orquestrado) <i>Against All</i>, ambas seguindo a mesma linha já abordada nas músicas antecessoras, <i>Unleash your Hell</i>, inclusive, possui clipe (e muito bem produzido). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro elemento que gostaria de destacar nas músicas é a criatividade. As músicas são pesadas, mas não são de forma alguma aquela coisa de manter o mesmo ritmo e ficar tocando mais e mais rápido, não, eles souberam fazer transições na melodia (variando entre partes pesadas e melódicas) de uma forma que não tirou o peso da música. Isso foi aplicado em todas as músicas e é um destaque do álbum, na minha opinião, porque não deixa a audição monótona. Imagino que até o fã "truezão" de thrash não aguenta ficar 40 minutos escutando "a mesma coisa" monótona.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Death Row</i>, a minha favorita no álbum, traz o peso com doses de melódico no refrão (lembrando até as composições do Amon Amarth). Essa música traduz tudo o que estou escrevendo até agora, em termos de estilo da banda. O sentimento que mais me ocorreu desde o início da audição é: "Onde estavam vocês?!". Sério, é uma banda realmente muito boa e ao vivo deve ser ainda melhor. A qualidade das músicas é indiscutível, resgatando com maestria o thrash clássico. Sei que é muito bom inovar, mas sons retrôs sempre me atraíram e isso é o Blackning. Cara, e as composições, não param de surpreender, escute <i>Devouring the Weak</i> e me diga se não estou certo.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoQGMyyWfnQC3VGFBARWr4-mjNLd7zLZw1ClDfipqd9ZteTRufmV41yrll59TfW3p6czLRG50CRrRDeM_Kvms61K9qj5geRHdvNszYYMCxwKQ44v1TPmRyOElEDiGlORZ8P9hA4hWS3_4T/s1600/Capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="397" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoQGMyyWfnQC3VGFBARWr4-mjNLd7zLZw1ClDfipqd9ZteTRufmV41yrll59TfW3p6czLRG50CRrRDeM_Kvms61K9qj5geRHdvNszYYMCxwKQ44v1TPmRyOElEDiGlORZ8P9hA4hWS3_4T/s400/Capa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do Order of Chaos (2015).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Algo que não comentei é a temática do álbum, o título "Order of Chaos" me faz imaginar uma ceita que domina o mundo através do caos. Alguma semelhança com os tempos atuais? Não consigo imaginar (a luz do "sarcasmo" está acesa, caso não tenha percebido). A capa meio que mostra isso, um esqueleto que me lembra a virgem Maria com um bebê, com uma coroa de espinhos. Isso pode simbolizar os valores da sociedade (representados pela religião), ou seja, tudo está tendendo ao caos, tudo está tendendo a se perder. A tonalidade azul deu um caráter retrô, lembrando aquelas capas dos anos 80 -- clássicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando ao álbum, para encerrar, <i>Censored Season</i> (com versos em português, lembrando os primórdios do Korzus) e <i>Killing or being Killed</i> fecham o Order of Chaos (2015). Mas, antes de se despedir, a banda gravou um cover do Overdose, <i>Children of War</i>. Confesso que nunca tinha escutado a banda antes, apenas sabia que eles gravaram um split com o Sepultura, antes de sair o Morbid Visions, claro que fui ouvir a banda agora. Conversando com Chicão, ele mencionou que tiveram a oportunidade de mostrar essa música para o próprio pessoal do Overdose, imagino a satisfação de todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, acho que me estendi um pouco, mas o álbum merece. Qualidade impecável de gravação e composição das músicas, foi uma das surpresas de 2015 para mim, sem sombra de dúvida. É um item que certamente vou ter na minha coleção, e por falar em ter, a Diehard vende o CD (segue o link <a href="http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=33939" target="_blank">AQUI</a>), quem quiser comprar pode pegar lá no site, eles entregam em todo o Brasil.</div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/N66z3bvmXuk" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
<br />
<b>#Tracklist</b><br />
<br />
1.THY WILL BE DONE<br />
2.TERRORZONE<br />
3.UNLEASH YOUR HELL<br />
4.AGAINST ALL<br />
5.DEATH ROW<br />
6.SILENCE OF THE DEFEAT<br />
7.DEVOURING THE WEAK<br />
8.CENSORED SEASON<br />
9.KILLING OR BEING KILLED<br />
10.CHILDREN OF WAR (Overdose cover)
<br />
<br />
<iframe frameborder="no" height="450" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/playlists/80357270&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true" width="100%"></iframe>Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-37845919591583925632015-11-09T11:51:00.003-03:002015-11-09T11:51:54.036-03:00Estamos de Volta<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlR34rPIFFrl77RepkXVCsijS8K0ymxgJiRsBE-1iC0OGxrzroQ8D87_JypFnXGQXPMiogVEWChFQEIwwxhvtoYvrq8tGbVdmOfp68Ny_JTzbk4uhKocBPqgaqyikzLvSCYnZ8NSPemv6l/s1600/tumblr_m2sqbeeyGU1qgpdw7o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlR34rPIFFrl77RepkXVCsijS8K0ymxgJiRsBE-1iC0OGxrzroQ8D87_JypFnXGQXPMiogVEWChFQEIwwxhvtoYvrq8tGbVdmOfp68Ny_JTzbk4uhKocBPqgaqyikzLvSCYnZ8NSPemv6l/s640/tumblr_m2sqbeeyGU1qgpdw7o1_500.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Isso ae", web-leitores, estou escrevendo apenas para dizer que estamos de volta à ativa!! Como alguns acompanharam, fechei temporariamente o blog para me dedicar ao Metal Nerd, mas, o ambiente virtual acabou por fechar. Com isso, decidi voltar ao Rock'N'Prosa -- como era minha intenção desde o início, caso o Metal Nerd fechasse --, e voltar a escrever os contos do rock'n'roll que tanto gosto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minhas ideias mudaram um pouco desde o início do Rock'N'Prosa. A ideia de não postar notícias ainda permanece -- teremos dicas e estórias, de uma forma literal, como trabalhamos nesses últimos 5 anos. As nossas colunas provavelmente sofrerão algumas mudanças, caso tenham acompanhado o desenvolvimento durante os anos. Mas, a essência do Rock'N'Prosa vai continuar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Prosacast, que estava sendo produzido no Metal Nerd, vai voltar para sua casa, mas, como meu tempo de dedicação ao blog voltou a ser pequeno, vamos deixar o projeto do podcast parado, por enquanto. Vou tentar manter um ritmo constante de postagens, a começar por amanhã, sendo que não vou deixá-las longas, assim a leitura flui mais e a informação consegue ser propagada do mesmo jeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante esse tempo fora continuei escutando as mesmas velhas bandas, e conhecendo novas bandas. Vou correr atrás de todo esse "tempo perdido" nos próximos meses, compartilhando com vocês os materiais que fui encontrando e expondo minha opinião sobre eles. Além do rock, vou finalmente trazer meus outros <i>hobbies</i> para o blog, como a cultura pop e os board games, não "estranhem" algumas postagens, tudo vai continuar dentro da atmosfera "metal".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, é isso por enquanto, pessoal, espero que gostem do que virá e em breve vou modificar o <i>layout </i>do blog para deixá-lo melhor. E por falar em "novas" bandas, uma que tenho escutado bastante ultimamente é o God is an Astronaut, fiquem aí com um som deles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/A_2faBApha8" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-35299648510361296752015-03-16T17:03:00.002-03:002015-03-16T17:03:53.385-03:00Eu (não) quero mudanças<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQTri8hUpEUTtt14zW20K50wOTEQCEDPe3hqHHk1XPH70yuV2AExh5Hp6_mVSyU1w6lZcNwqDeyp0MMfc3bqrSumcRTnOWz53izltnsFBWwjjSw3BMydIut-uS6k0Kbs3GE-8sH2VB2HQW/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQTri8hUpEUTtt14zW20K50wOTEQCEDPe3hqHHk1XPH70yuV2AExh5Hp6_mVSyU1w6lZcNwqDeyp0MMfc3bqrSumcRTnOWz53izltnsFBWwjjSw3BMydIut-uS6k0Kbs3GE-8sH2VB2HQW/s1600/2.jpg" height="312" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto fico sentado e calado, ouvindo o que os revoltosos tentam me fazer acreditar, apenas essas palavras conseguem sair da minha mente. Eu sou um idiota, que não quer se meter em nada, que não tem opinião, que está vendo o seu país morrer aos poucos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não demonstrar interesse na mudança do país não parte de um princípio de apoiar A ou B para ocupar uma certa cadeira em um certo local. Não importa quem chegue na frente, o mundo vai continuar livre. O mesmo idiota que vota em A, não votaria no B da mesma forma que o idiota do B não votaria no A – enquanto mantém a sua Guerra Fria com ofensas e ataques.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vivemos em um mundo recheado de inverdades, onde é mais válido denegrir a imagem do próximo do que exaltar as qualidades do ser humano. Os donos da verdade acabaram de ter um orgasmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses verdadeiros donos da verdade, e de todo o poder filosófico de opinião, consideram-se Reis ou Rainhas da sociedade, se achando no direito de reprimir todo o mundo, que uma vez achou o seu ideal – um pouco – diferente, daquilo que os nossos espíritos foram acostumados a sentir. Não é que julgue certo ou errado, o mundo é livre, e todos têm o direito de fazer o que quiser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos dias que seguem, eles entopem o mundo com o seu idealismo (correto, é claro, eles são os donos da verdade) – barato – e exaltam o poder da luta, da revolta, como instrumento da mudança. Mudança para quê? Eu respeito todo mundo que acredita nisso, e luta por isso, mas não respeito aquele que vem atacar o que não quer mudança. Mudança. Que palavra!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse mundo é movido pela palavra “mudança”. Já perdi as contas de quantas propagandas eleitorais assisti onde prometiam mudança. Até a mudança já cansou de tanta mudança. Entra A e sai B. O mundo continua como está. Isso abre espaço para uma única mudança – com o trocadilho –, devemos mudar as pessoas do nosso país. Não no sentido de expulsar todo mundo, mas no sentido de mudar a filosofia de cada um.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O idiota que não pensa e o revolucionário dono da verdade viveriam muito melhor em um país menos corrupto, isso é fato. Mas, a corrupção não parte da mudança proposta pelo candidato A ou B, ou pelos – in memoriam – partidos políticos. Ela parte da cabeça de cada um. Todos os seres humanos são bons e capazes de produzir o bem maior com sua força de vontade. O que diferencia um Presidente da República de um mendigo é uma linha quase invisível. É claro que numa sociedade desigual, o Presidente teve muito mais oportunidade de adquirir novos conhecimentos do mundo, mas, como ser humano, somos todos iguais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A máquina que move o mundo é abastecida por corrupção há muito tempo. O sistema viciou e corrompeu o espírito de todos que chegam perto dele. Como um pelotão de ciclistas em uma corrida, ele engole aqueles que tentam se distanciar dele. O sistema move o mundo. O sistema (não) muda o mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É por isso que não perco minha força postando cartazes e levantando a mão para A ou B, nessa eterna corrida presidencial. Eu tento viver o melhor que eu posso. Sei que não terei mudanças. Mas, a mudança dentro de mim já começou. Se um dia ela atingir o meu vizinho, e assim por diante, como uma progressão geométrica, A ou B serão um só – o idiota e o revolucionário também. Todos seremos moradores da mesma terra livre, com um único propósito: viver o melhor que podemos. Eu quero essa mudança. Viva o melhor.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-11158594183328855362015-03-09T17:31:00.002-03:002015-03-09T17:31:29.858-03:00Finalmente adentrando no Jardim Secreto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfTjeYef2IE0XLtimlMwBIDqG1gKH5PEeTDqoEngtAdENifsU6E3en-Xwk286cytSSx9WnMB3yyzUhyphenhyphenRqXkASsdfrlhs01aLapstaCDKMDJPOR0LDaBs_FDFkS86ee-682NymnDXLowWfw/s1600/sercer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfTjeYef2IE0XLtimlMwBIDqG1gKH5PEeTDqoEngtAdENifsU6E3en-Xwk286cytSSx9WnMB3yyzUhyphenhyphenRqXkASsdfrlhs01aLapstaCDKMDJPOR0LDaBs_FDFkS86ee-682NymnDXLowWfw/s1600/sercer.jpg" height="516" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de muita espera, eis que pego minha cópia do <i>Secret Garden</i> (2015), mais novo álbum dos guerreiros do Angra. Digo "guerreiros", porque eles passaram por muitas situações que culminaram ou culminariam no fim da banda, e eles continuaram. Sem querer criticar e já criticando, o problema de tudo foi dinheiro. O dinheiro tirou Andre Matos da banda, para a sua carreira-solo quase sem sal; o dinheiro tirou Aquiles Priester, que formou o Noturnall e continuou com o Hangar e o dinheiro quase levou a banda toda embora, quando um problema de longa data com um dos empresários da banda deixou o Angra fora dos palcos por certo tempo. Esse tempo de hiato serviu para Edu Falaschi se dedicar ao Almah, e deixar a banda (foi o melhor, não dizendo que ele é ruim), para Kiko Loureiro se dedicar à sua carreira-solo e para Rafael Bittencourt lançar o <i>Brainworms I</i> (2008), um dos melhores álbuns que escutei até hoje, sério mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois do conturbado DVD em comemoração aos 20 do <i>Angels Cry</i> (1993), que provocou mais brigas entre os membros antigos, brigando por direitos autorais -- novamente o dinheiro entrando em pauta -- eis que o Angra volta para o estúdio e nos apresenta mais um trabalho. A principal novidade do <i>Secret Garden</i> (2015) é a presença de Bruno Valverde na bateria e Fábio Lione nos vocais, dispensa apresentações.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjLzVrxlUOWNZ8cNCwv1tJFuS8w3tAPQsD0HOvF_8B_lD3hx5Aw1qZNw1rTosVlivmvkITFqNav5sugl4C_tDTutmIU5qdJK3yxIDhb313Mg58w_emBcpHeEXwFwsaZKCIwf2sIGQ7W4S/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjLzVrxlUOWNZ8cNCwv1tJFuS8w3tAPQsD0HOvF_8B_lD3hx5Aw1qZNw1rTosVlivmvkITFqNav5sugl4C_tDTutmIU5qdJK3yxIDhb313Mg58w_emBcpHeEXwFwsaZKCIwf2sIGQ7W4S/s1600/maxresdefault.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa expandida do <i>Secret Garden</i> (2015).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Pegando o meu álbum, gostei do acabamento, detalhe para a versão digipak -- não sei se será limitada. Artes que remontam um jardim e fotos da banda tiradas no Museu da TAM, em São Carlos/SP, estão em perfeita harmonia. Aprovado o trabalho artístico, vamos ao que interessa, que são as músicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em se tratando de Angra, a primeira coisa que esperava era um "arroto" em dueto logo na primeira música, e passagens puramente técnicas, como é o costume. Mas, <i>Newborn Me</i> é um tapa na cara de quem tem esse sentimento. Nada de riffs rápidos e em dueto, um único riff pesado é que introduz a música, lembrando os bons tempos de Nothing to Say, no <i>Holy Land</i> (1996). Os vocais de Fábio se encaixaram perfeitamente na música, gostei do resultado. O refrão é excelente, ao vivo ficará poderoso. Outro detalhe é que o Angra não se adapta aos vocalistas, os vocalistas é que devem se adaptar ao Angra. É comum você ver uma banda mudar um pouco o estilo depois que um novo vocalista entra. Tive esse sentimento porque fiquei imaginando Edu Falaschi ou Andre Matos cantando a mesma música, são estilos semelhantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No melhor estilo <i>Acid Rain</i>, do <i>Rebirth</i> (2001), <i>Black Hearted Soul</i> é a segunda faixa do álbum, e para quem achou que eles não chegariam, ali estão eles, os solos em dueto na introdução seguido de uma base rápida estilo speed metal. Refrão pegajoso, é uma música no estilo que o Angra sempre trabalha. Como achei o álbum muito rico -- já adiantando meu julgamento -- essa música meio que passou despercebida, mas, não deixa de ter seu charme. <i>Final Light</i>, uma das contribuições de Felipe Andreoli, é uma das minhas favoritas do álbum, o início pesado e o refrão potente são um convite a apreciar o <i>Secret Garden</i> (2015). Não consigo imaginar essa música sendo executada no show, mas é um dos pontos fortes do álbum, com direito até a percussão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Storm of Emotions</i> foi a música lançada como single e única música que já tinha escutado do álbum antes do lançamento. Início lento, com progressão para um refrão marcante. A principal parte dessa música para mim é quando Rafael canta. Podemos contar no dedo as vezes que ele fez uma participação em um álbum do Angra, e quando ele entra, entra "entrando". Ficou apoteótico. A partir desse ponto, temos sua participação cada vez mais nas músicas, o que achei sensacional, porque ele nos mostrou que o Angra não vai ficar preso mais a vocalista. O Fabio é da banda? É, mas, desde o início ele deu a entender que poderia sair a qualquer momento da banda, e em uma possível saída, Rafael poderia finalmente assumir os vocais do Angra, algo que deveria ter feito desde a saída de Andre Matos. Ele já mostrou sua competência, o único problema é sustentar com o ritmo dos shows.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs2Ebguz0gQHMQX-Z4JsTkob1ff4oPs2uaRN869Uo0bZUt5UyjhgLiMHv27lQOtf1EoTpS2UHxQoHY93tYStm9WEzrumd6-BYeoPpHBG6uUNPVLtFVfqIrk4N-Afcopnd2yDgKflJ3sGQ0/s1600/Angra-Promo4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs2Ebguz0gQHMQX-Z4JsTkob1ff4oPs2uaRN869Uo0bZUt5UyjhgLiMHv27lQOtf1EoTpS2UHxQoHY93tYStm9WEzrumd6-BYeoPpHBG6uUNPVLtFVfqIrk4N-Afcopnd2yDgKflJ3sGQ0/s1600/Angra-Promo4.jpg" height="434" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Angra, da esquerda para a direita: Felipe Andreoli, Rafael Bittencourt, Fabio Lione, Kiko Loureiro e <span style="font-size: 12.8000001907349px;">Bruno Valverde</span><span style="font-size: 12.8000001907349px;">.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Algo que notei nesse álbum é que as músicas não estão difíceis para o vocalista. Se você analisar o <i>Fireworks</i> (1998) ou o <i>Temple of Shadows</i> (2004), por exemplo, são álbuns extremamente difíceis, mas, o <i>Secret Garden</i> (2015) deu a impressão de ter sido composto dentro do alcance vocal de Rafael. Mais uma de minhas favoritas, <i>Violet Sky</i>, é a faixa seguinte, cantada inteiramente por Rafael. A música segue mais ou menos a mesma linha progressiva de <i>Storm of Emotions</i>. Apesar de Fabio ser o vocalista -- agora oficial --, ele não cantou todas as músicas, como é o caso dessa. Isso deu uma versatilidade muito grande ao álbum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A faixa-título <i>Secret Garden</i>, única faixa que não foi composta pela dupla Bittencourt/Loureiro (quase um Lennon/McCartney) e sim pela esposa do Kiko Loureiro, Maria Ilmoniemi. A música é diferente de todas as composições do Angra, obviamente, e de todas as músicas do álbum. Ela é inteiramente cantada por Simone Simmons (Epica), mantendo seu timbre natural de voz, não fazendo a "voz de opera" tradicional. Gostei da música. Têm muitas passagens de violino, obviamente 2 (a esposa do Kiko é violinista e pianista), e é a faixa mais orquestrada de todas do álbum. Novamente digo, é diferente de tudo o que apareceu antes em toda a discografia do Angra. Foi ousado colocar uma música dessas no álbum, mas, para mim, o resultado não podia ter sido melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com um riff no baixo, seguido de uma levada bossa-nova, <i>Upper Levels</i> nos "traz o Angra de volta". Essa música nos lembra das raízes brasileiras da banda, algo que eles sempre tentam trazer nos álbuns. Musicalmente, é uma das melhores do álbum, cheia de variações na melodia. Fabio acaba seu descanso e volta aos vocais nessa. Essa é mais uma música para você parar e ouvir. Arrisco em dizer que essa é um dos pontos altos da carreira do Angra, não dizendo que ela será um clássico, mas, é uma das melhores composições que eles fizeram. Depois da pesada, porém um pouco apagada, <i>Crushing Room</i>, cantada por Rafael -- com direito a participação da clássica Doro Pesch, nos vocais -- o álbum é "encerrado" com a rápida e fácil de ouvir <i>Perfect Symmetry</i>. Esta última segue a linha dueto na introdução e base rápida em pedal duplo, era a música que o álbum precisava ter, a ousadia já foi muito grande com as outras faixas. Mesmo sendo "mais do mesmo", gostei da música, principalmente do início do refrão: "<i>Stars are calling you...</i>". Novamente, imaginei a voz de Edu Falaschi nessa música, mas, perdão, Edu, o Fabio está muito bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Anteriormente falei "encerrar" entre aspas porque essa música é a última rápida, mas, o <i>Secret Garden</i> (2015) ainda guarda uma música para fechar a obra. Uma faixa inteiramente voz e violão, composta por Rafael, encerra a visita ao jardim secreto. <i>Silent Call</i> é de longe a minha favorita do álbum. É uma música extremamente simples, mas, que soa muito bem. Rafael cantou ela com uma alma tão grande, que ainda não consigo mensurar. Recomendo fortemente você, web-leitor, conferir essa música. A letra também é um show a parte. Uma mensagem positiva forte é transmitida. Foi o encerramento que esse álbum merecia, sem sombra de dúvida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Terminando a audição do <i>Secret Garden</i> (2015) fiquei com a impressão que o Angra nos convidou a entrar nas raízes mais ocultas de sua criatividade. Se álbuns como o <i>Aqua</i> (2010) e o <i>Aurora Consurgens</i> (2006) são extremamente técnicos, o <i>Secret Garden</i> (2015) é musical. Composições simples, mas, complexas ao mesmo tempo, sem ter a obrigação de serem difíceis de tocar, como eram as composições do Angra. Se eu já tinha gostado do <i>Aqua</i> (2010), o <i>Secret Garden</i> (2015) está muito à frente dele. Já considero ele entre os cinco melhores de toda a carreira do Angra. É um álbum de estúdio, não consigo imaginar boa parte das músicas ao vivo, é um álbum para você escutar em casa, sentado no sofá com uma Heineken, apreciando cada acorde.</div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/s99o09I7jNs" width="560"></iframe>
<center>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
P.S: Algo que me ocorreu no fim da postagem é se esse álbum tem ou não ligação com o livro O Jardim Secreto, de 1910. A banda não se pronunciou a respeito, mas, vou analisar as letras e ver a obra para verificar a relação, e publico posteriormente. O <i>Aqua</i> (2010), para quem lembra, foi inteiramente escrito baseado na Tempestade, de Shakespeare. Vamos aguardar.</div>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-6483203175018247622014-12-30T12:16:00.003-03:002014-12-30T12:16:43.133-03:00Os Melhores do Ano 2014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87tsyOCdzmk3aKibGzF5kKdONmNkRTvheVy5pvFMz9Zt-X7YzZde_7xRE9tFUHiKxvLkq82GS9SeZBOs9evOVTAaJUDPqm7ct79kAf53LAHeMCBo4EGu0IXf_Pn01qYpnUw-f1Nkr3WLy/s1600/dolby-theatre-hollywood.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87tsyOCdzmk3aKibGzF5kKdONmNkRTvheVy5pvFMz9Zt-X7YzZde_7xRE9tFUHiKxvLkq82GS9SeZBOs9evOVTAaJUDPqm7ct79kAf53LAHeMCBo4EGu0IXf_Pn01qYpnUw-f1Nkr3WLy/s1600/dolby-theatre-hollywood.jpg" height="442" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ano está acabando e decidi fazer algo que nunca fiz nesses 4 anos de Rock'N'Prosa, listar os melhores do ano. Mas, por onde começar? Não dá para separar categorias. Então, decidi pegar um pouco de tudo: metal e rock nacional e internacional. Incluí tudo no mesmo pacote e eis que vamos montar essa seleção aqui no blog. Espero que gostem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para começar esses comentários nada melhor do que um momento histórico. Quando comecei a escutar rock/metal (o que inclui todas as vertentes) o Pink Floyd, uma de minhas bandas favoritas, já havia acabado. Nesse ano, tive a oportunidade de vivenciar um lançamento de um álbum do Pink Floyd, de todas as formas possíveis -- com o anúncio das músicas, a premiere do clipe, os formatos lançados, etc. -- o que aumentou ainda mais o grau de incersão nessa experiência. Instrumental -- chato ou não --, é Pink Floyd, e isso merece respeito. Escutei o álbum <i>Endless River</i> (2014) e gostei. É uma experiência diferente de tudo o que o Pink Floyd proporcionou em sua discografia. Certamente é um álbum para ter na coleção, não só pela qualidade das composições (que, diga-se de passagem, o processo de montagem -- a partir dos fragmentos de gravações do <i>Division Bell</i> (1993) -- ficou coerente, gerando músicas muito boas), mas pelo teor histórico também, por termos uma obra póstuma de Rich Wright.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg08UXaxhw7QT2yuPIY3FK3-IRIob3bOe3DeejOo0k9KW_oUFd4wVbGYCUIOU65fWfsMajwD60GOGiB86k5-28l0vtPmsj99gdxTF-tReGW8UiMUWWvZgX4bLbjl8klALvAVM1375exRu_g/s1600/Pink_Floyd_-_The_Endless_River_(Artwork).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg08UXaxhw7QT2yuPIY3FK3-IRIob3bOe3DeejOo0k9KW_oUFd4wVbGYCUIOU65fWfsMajwD60GOGiB86k5-28l0vtPmsj99gdxTF-tReGW8UiMUWWvZgX4bLbjl8klALvAVM1375exRu_g/s1600/Pink_Floyd_-_The_Endless_River_(Artwork).jpg" height="398" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Endless River </i>(2014).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Ainda na levada do progressivo, o Opeth nos apresentou o <i>Pale Communion</i> (2014) neste ano de 2014. Um dos álbuns mais "prog" de sua discografia, com ausência completa de vocais guturais. A riqueza musical é muito grande no álbum, com poucas partes pesadas, mas muitas partes marcantes, por assim dizer. A faixa-introdutória <i>Eternal Rains Will Come</i>, foi uma das músicas que mais escutei nesse ano, a sequência instrumental é fantástica. Esse álbum recebeu nota 10 na maioria das resenhas realizadas, e só não recebeu aqui no Rock'N'Prosa porque não costumo colocar notas nos álbuns.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNolCLZm2ZZVLTnOV6BHD_dQg8KIlnv2MAIEnwyj0aWVoMT-xCGk5xCLykl7s4iJb89i-jOIAoQ95rg_ONV6nIPVltFIUOkdBa6KWGi7QH1cPm1cKyzlZitjQevVk2wG09uC1GqQTUiyhY/s1600/Opeth_Pale_Communion_album_artwork.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNolCLZm2ZZVLTnOV6BHD_dQg8KIlnv2MAIEnwyj0aWVoMT-xCGk5xCLykl7s4iJb89i-jOIAoQ95rg_ONV6nIPVltFIUOkdBa6KWGi7QH1cPm1cKyzlZitjQevVk2wG09uC1GqQTUiyhY/s1600/Opeth_Pale_Communion_album_artwork.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Pale Communion</i> (2014).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Pegando o navio para o Brasil, tivemos o lançamento do <i>Noturnall</i> (2014). Uma nova banda formada pelos ex-integrantes do Shaman e Aquiles Priester. Banda pesada, sem amarras -- pelo menos complemamente -- do metal melódico. Composições maduras e marcantes, como <i>Nocturnall Human Side</i> e <i>Hate!</i>, músicas que certamente se tornarão clássicos dessa banda. Eles lançaram um DVD, com o primeiro show, em São Paulo/SP, e estão em turnê pela Europa, depois de fazer uma turnê pelo Brasil. Os desejos do Rock'N'Prosa é que eles cresçam ainda mais, porque presenciei a quantidade e zelo que eles têm com o trabalho. Ficaremos no aguardo de mais um álbum.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTy82sgz6GNng52VImyhCti2u3TwkxudQ5oRKqjba9cTHGEPTS74bgis1yHhr6fa3ilxLXOiYfntEAdvQEtO99eLPZPym0skRufGA11LYzZenAPzF-Zp7vmwLu5MLkrWpX124ywhJolWDq/s1600/noturnall.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTy82sgz6GNng52VImyhCti2u3TwkxudQ5oRKqjba9cTHGEPTS74bgis1yHhr6fa3ilxLXOiYfntEAdvQEtO99eLPZPym0skRufGA11LYzZenAPzF-Zp7vmwLu5MLkrWpX124ywhJolWDq/s1600/noturnall.jpg" height="400" width="390" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do LP <i>Noturnall</i> (2014).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Ainda no Brasil, uma banda que vem ganhando muita atenção, principalmente pelo seu profissionalismo é o Project46. O álbum <i>Que Seja Feita a Nossa Vontade</i> (2014) traz uma qualidade em composições muito grande, e melhor, pesadas! É muito difícil fazer música pesada de qualidade, porque normalmente só escutamos um barulho, sem distinguir os instrumentos, e isso não acontece com o Project46. Só tenho uma coisa para dizer: Anotem esse nome. Com certeza, daqui a alguns anos, essa banda será o maior destaque do metal nacional.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0F8yHJvS7M1cFReceZgsN4W6n1JqDU0ed9PGWH8AFehkr_0ta-4H2YwnS9Cr3pvu4P7iUSZz9xzT5AVbLl0lX8gPwqWIP_k1S07Crf8H9JWg24sujnJaKmyA7fQZBHSMkhezKAe7ZYX60/s1600/projetc46.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0F8yHJvS7M1cFReceZgsN4W6n1JqDU0ed9PGWH8AFehkr_0ta-4H2YwnS9Cr3pvu4P7iUSZz9xzT5AVbLl0lX8gPwqWIP_k1S07Crf8H9JWg24sujnJaKmyA7fQZBHSMkhezKAe7ZYX60/s1600/projetc46.jpg" height="397" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Que Seja Feita a Nossa Vontade</i> (2014).<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcJNCqSr6pzO4ZYHGfipN8qZG7VnFxUCxLZyLG1nt9xDq8ry6xw18-B0vQC7J3ayJj0jo4aZkNUE2CwmkZ0gwyLe_b9fVbFBxv9mRUQ5hEU60BlH5WgrAyPbkc_4JED1kzCyjnGsSAp19/s1600/bones.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcJNCqSr6pzO4ZYHGfipN8qZG7VnFxUCxLZyLG1nt9xDq8ry6xw18-B0vQC7J3ayJj0jo4aZkNUE2CwmkZ0gwyLe_b9fVbFBxv9mRUQ5hEU60BlH5WgrAyPbkc_4JED1kzCyjnGsSAp19/s1600/bones.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">capa do <i>...In the Dock</i> (2014).</td></tr>
</tbody></table>
Ainda nessa levada do Project46, trazendo a peteca para o Rio Grande do Norte, tivemos o lançamento do <i>...In the Dock (2014)</i>, pelo Bones in Traction. O excelente EP de estréia deles traz muita diversidade musical, dentro do universo pesado do Pantera, e também é um dos destaques do ano. Eles já devem estar trabalhando no seu próximo álbum e promessas de muita coisa boa vêm por aí, também fiquemos no aguardo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/BnHpukit2Qg" width="560"></iframe>
<center>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrUY4sPAmELoWZm2g1Y130oi7MMhgdAs_2mevitifxslppbkGOHaRsfrgdNAqIM3QGcD0AC5brApaBJQRSKchiEcQjKcrkf4Tn4CYTuxhg7TcD08O3XZTVwiZOG7fI6aCiKvS_s53l-flf/s1600/accept.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrUY4sPAmELoWZm2g1Y130oi7MMhgdAs_2mevitifxslppbkGOHaRsfrgdNAqIM3QGcD0AC5brApaBJQRSKchiEcQjKcrkf4Tn4CYTuxhg7TcD08O3XZTVwiZOG7fI6aCiKvS_s53l-flf/s1600/accept.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Blind Rage</i> (2014).</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Para encerrar essa lista de melhores do ano, fiquemos com essa banda que já foi grande, encerrou as atividades e decidiu voltar produzindo os melhores álbuns de toda a sua carreira, o Accept. Foram obras atrás de obras, <i>Blood of the Nations</i> (2012), <i>Stalingrad</i> (2012), um melhor do que o outro, e agora, <i>Blind Rage</i> (2014). Não é segredo para ninguém que o Accept é um dos maiores destaques do metal mundial na atualidade. O <i>Blind Rage</i> (2014) não é o <i>Blood of the Nations</i> (2010) -- o melhor álbum de TODA A CARREIRA do Accept, não tenho medo de admitir isso -- mas, ainda é um excelente álbum e um dos maiores destaques desse ano de 2014. <i>Stampede</i> compete junto com <i>Teutonic Terror</i> e <i>Metal Heart</i> no posto de clássico do banda.</div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/qbUXHTWZ9vk" width="560"></iframe>
<center>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É isso, web-leitores, espero que tenham gostado. Se por acaso esqueci de algum álbum, fiquem à vontade para sugerir aqui nos comentários. Até 2015!!</div>
</center>
</center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-24825768984784597302014-12-02T21:04:00.001-03:002014-12-02T21:04:21.264-03:00Dica, Resenha...Escute esse negócio!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1X_ibbf5lDR58DyyHKIJbOdpcEtI09Zr7LBu6vyUa57INq8wPa_0xsMND7dL3_TnkuwP39pttiZ0I4XxHanN1faG6bf_JcRmoPtTK_mTU9adMjE-fO90rS0EUgux1Mj4yS814i7DHOkZq/s1600/20141202_204715.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1X_ibbf5lDR58DyyHKIJbOdpcEtI09Zr7LBu6vyUa57INq8wPa_0xsMND7dL3_TnkuwP39pttiZ0I4XxHanN1faG6bf_JcRmoPtTK_mTU9adMjE-fO90rS0EUgux1Mj4yS814i7DHOkZq/s1600/20141202_204715.jpg" height="384" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faz muito, muuuuito tempo mesmo que estou devendo esse resenha aqui no blog. Dívida mesmo, sei que não ganhei (nem ganho) nada com o blog, nem cobro por isso. Nunca ganhei um CD de presente para ser resenhado, etc, mas, faço tudo porque gosto mesmo, nunca vou exigir isso de ninguém. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda era 2011, quando subindo no palco pela primeira vez com o Godhound, enquanto estava nervoso pensando no show, uma banda chamada Dead Pixel estava tocando um grunge no palco do Dosol, em Natal/RN, terminando o show, as figuras descem do palco e dizem: "Botem para descer lá, galera!".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Naquele dia, a banda formada por Rafaum Costa e Thassio Martins -- não lembro se Andola estava na bateria na época -- estava fazendo um show pela primeira vez com o nome de Mad Grinder, fato que eles enalteceram lá no show. Continuei esbarrando com o Mad Grinder nos rock'n'roll's dos domingos em Mossoró/RN, no Carcará, ou nos sábados no Centro Cultural DoSol Mossoró -- o contato com o som da banda foi só aumentando.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qD_v-HVVJKMaR6dVZLXWMpUqPY1LgedUQpsXmFOnCPGUroMBVHUU4xlV1RDLI9G5oBXYxzUVgJs1V_w1Ii3HN8zSSlZ1x3WZWe4Z9rleBVNsbOl6at0nEId1HD_4g1d5V8wqtag48Bby/s1600/madpromorafapassos-5301e2c72dcb3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qD_v-HVVJKMaR6dVZLXWMpUqPY1LgedUQpsXmFOnCPGUroMBVHUU4xlV1RDLI9G5oBXYxzUVgJs1V_w1Ii3HN8zSSlZ1x3WZWe4Z9rleBVNsbOl6at0nEId1HD_4g1d5V8wqtag48Bby/s1600/madpromorafapassos-5301e2c72dcb3.jpg" height="425" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mad Grinder (da esquerda para a direita): Andola Costa, Rafaum Costa e Thassio Martins.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Não sou um grande fã de grunge, nunca fui muito do lado "Nirvana" (fui para o lado "Iron Maiden" na época), mas aprendi a respeitar e melhor, curtir o som do Mad Grinder. A banda pareceu querer ensinar isso quando lançou em 2013 o EP <i>Smoke</i> (2013). O EP traz uma sonoridade "crua", comparado com o que vinha depois -- mas, esqueci de adicionar o "instigante" à descrição --, como a clássica (dêem-me licença para considerar essa música assim, porque realmente o é) <i>Black Sunday</i>. O agudo do refrão é algo que levanta o cabelo do braço, e ao vivo, é melhor ainda do que no CD. Ela é uma música que sempre gosto de escutar, e aponto -- já no primeiro trabalho -- como um dos pontos mais altos da carreira do Mad Grinder. Outro destaque é a sempre presente nos shows, <i>Billy,</i> foi um encerramento para o EP à altura. De todos os trabalhos deles até agora, esse EP foi o que mais escutei, e tenho orgulho de ter minha versão autografada por Rafaum, é algo que guardo na coleção.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgquMfjmkpPXNcAMYJEiTn2HSR_8OFZSxGJiYJ4NBLybUcTBX19c-BxNEK6MsR2P4JPEQFDGNXHHWZhd7O9RCx_u1IVC4gvCHK2HsSHeRwFtuzOSZdBWQUH3GNP3aaPkn8RTKSZIdFVgxdL/s1600/MAD-GRINDER_hitting-around_frente_rgb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgquMfjmkpPXNcAMYJEiTn2HSR_8OFZSxGJiYJ4NBLybUcTBX19c-BxNEK6MsR2P4JPEQFDGNXHHWZhd7O9RCx_u1IVC4gvCHK2HsSHeRwFtuzOSZdBWQUH3GNP3aaPkn8RTKSZIdFVgxdL/s1600/MAD-GRINDER_hitting-around_frente_rgb.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Hitting Around</i> (2013), arte de Sabrina Bezerra.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Ainda em 2013, agora mais perto do fim do ano, o Mad Grinder lança outro álbum, agora um álbum de inéditas. Na verdade, o <i>Smoke</i> (2013) foi gravado em 2012, mas só lançado em 2013, as músicas eram mais que conhecidas de todos, que iam aos shows desde 2011. Entretanto, com <i>Hitting Around</i> (2013), o Mad Grinder nos apresentou uma sonoridade diferente, um som amadurecido pelos shows em 2012/2013. A emblemática <i>I'm Fine</i>, outra de minhas favoritas, abre esse novo álbum, continuando com <i>Hitting Around</i>, outra sempre presente nos shows. O <i>riff </i>de <i>Hitting Around</i> fica grudado na sua cabeça e o refrão, onde Thassio e Rafaum cantam juntos, ficou muito bom. Um dos pontos que mais gosto do Mad Grinder, e tento trazer isso para meus projetos também, é a alternância nos vocais. Thassio possui um vocal mais "Kurt Cobain" e Rafaum tem uma voz mais limpa, mas, que fica rasgada quando preciso. O entrosamento do <i>power trio</i> é indiscutível, o show é bastante centrado, sem lacunas. Continuando no álbum, a sombria <i>Mr. Doom</i> encerra de maneira pesada (está pensando que grunge não tem peso? Estou dizendo isso para mim mesmo). Gostei muito do <i>riff</i> dessa música, com um pouco de notas dissonantes aliadas a um vocal rasgado e agudo. O ponto principal de <i>Hitting Around</i> (2013), para mim, é a complexidade da parte instrumental. O que o antecessor tinha de "cru" -- no sentindo de ser direto ao ponto, gerando músicas fáceis de ouvir -- esse novo tem de complexo. As músicas ganharam meio que um ar "prog", por assim dizer, o que -- na minha opinião -- enriqueceu e muito o som do Mad Grinder.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWcsGFBCChG8UvZMi37tOFXx6brRcFWOrOWlogkBauncXcvuMIqKgcUuUCUBjmRLIj2ky8sHctOdY00kUp8paGbQIVpL7WQ2eImqtmyU_-HDbo3OzBfR1peGR_jPS1g1eoj3xDX4HLoCUu/s1600/CAPA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWcsGFBCChG8UvZMi37tOFXx6brRcFWOrOWlogkBauncXcvuMIqKgcUuUCUBjmRLIj2ky8sHctOdY00kUp8paGbQIVpL7WQ2eImqtmyU_-HDbo3OzBfR1peGR_jPS1g1eoj3xDX4HLoCUu/s1600/CAPA.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Cold Tombstone</i> (2014).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Essa riqueza no som foi trazida para o <i>Cold Tombstone</i> (2014), EP lançado em 2014 e trabalho mais recente do Mad Grinder. Devido aos caminhos da vida, acabei perdendo um pouco do contato com toda a cena do rock, isso também é resultado do fechamento do DoSol Mossoró. Depois de todo o ano, acabei tendo contato novamente com eles no Festival DoSol 2014, onde adquiri a minha versão do EP. Logo de cara, percebi um tratamento totalmente diferente da produção, com a introdução de novos efeitos nas músicas, resultado da experiência que eles foram adquirindo -- fizeram até turnê nacional e pela América do Sul nesse período. Tudo isso que falei está retratado em <i>Old Tales</i>, meio que mistura o Mad Grinder "cru" do <i>Smoke</i> (2013), com o moderno "prog" do <i>Hitting Around </i>(2013), foi muito bom o resultado. O EP ainda traz a nova "Black Sunday", a já -- para mim -- clássica, <i>Jr</i>. A primeira vez que escutei ela foi no show do Festival DoSol, e lembro que assim que entrei no carro, saí procurando ela no CD, para escutar novamente (na época não sabia o nome da música). A música traz uma introdução poderosa, com um <i>riff</i> marcante, com toda aquela atmosfera grunge (novamente digo, não tenho autoridade no assunto, pode ser que esteja comentendo algum deslize). O vocal de Thassio abre a música, começando grave e depois indo para o agudo, enquanto mantém a mesma base -- sou muito fã dessa técnica -- chegando, logo em seguida, no também marcante, refrão. Ela não tem o agudo de <i>Black Sunday</i>, mas o é refrão forte. Novamente digo, é um forte candidato a clássico. O EP ainda traz a quase-acústica <i>Killing my Ghosts</i>, que inclui uns efeitos um pouco distorcidos, gostei do trabalho que foi feito com a bateria, deixando o som bem de fundo, meio que abafado (com volume reduzido). Encerrando esse trabalho, temos a sombria <i>Something More</i>, dizendo que -- com perdão para o trocadilho -- vem mais por aí.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A banda está ainda na ativa e novos trabalhos virão, com certeza. A expectativa é que próximo ano eles lancem um álbum, já que tivemos um EP esse ano -- Rafaum tinha me dito há certo tempo que tentariam manter esse ritmo. Vamos torcer para que continue. O que gosto de ver diversos trabalhos assim é ver o amadurecimento da banda entre um trabalho e outro, isso é o que gera a expectativa por um próximo álbum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, web-leitor, você que chegou até aqui nessa dica misturada com resenha de toda a discografia do Mad Grinder, só me resta dizer: Para de ler e...Escute esse negócio!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/PouvX2XLJHQ" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-61872708367701627562014-11-24T11:38:00.003-03:002014-11-24T11:51:56.728-03:00Resenha de shows: Noturnall (Mossoró/RN - 23/11/14)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFzCyHSENUTw1pA0_3H51_75Z8tMKLFSv18-txmT3nE-OVYwAUYE5a5MeJPCSyRKB9_V-xWb1EMry5TS0rj60nrmgWdX57n5oyBLTL-94cKqeOA5RA41FqdHkVftNgxDrJcb25-1wykuc/s1600/photo_topo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFzCyHSENUTw1pA0_3H51_75Z8tMKLFSv18-txmT3nE-OVYwAUYE5a5MeJPCSyRKB9_V-xWb1EMry5TS0rj60nrmgWdX57n5oyBLTL-94cKqeOA5RA41FqdHkVftNgxDrJcb25-1wykuc/s1600/photo_topo.png" height="452" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fiquei pensando alguns minutos em uma maneira legal de começar essa resenha, mas não veio nenhuma ideia. Gostaria apenas de dizer: Obrigado. Obrigado por difundirem o metal pelo Brasil -- a todo mundo, não só à banda -- e manter viva a cena. Bandas locais, bandas nacionais, bandas gringas, quem quer que vá a qualquer lugar fazer um show, que faça da melhor maneira possível e com amor. Não importa o dia, a quantidade de público presente, a energia do ambiente deve ser a força motriz, assim a música sobrevive e supera as dificuldades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi com esse espírito que acordei no domingo, um dia um pouco atípico para um show, e fui ainda de manhã lá para a sede do motoclube Carcarás do Asfalto, em Mossoró/RN. Como tinha me comprometido, passaria o dia inteiro à disposição da produção do show -- a Detonação Produções. A Detonação está inclusive completando 13 anos de batalha. Como dizem na Formula 1: "keep pushing!!".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chegando ao local do show, a estrutura de som estava sendo montada. Não demorou muito para o motorhome personalizado do Noturnall aportar por lá. Depois de conversa rápida com Thiago Bianchi -- diga-se de passagem, o pessoal da banda é extremamente simples. Pessoas excelentes -- os roadies (incluo-me nessa também) começaram a montar o palco. A primeira coisa que pensei foi que apenas os "roadies" trabalhariam (o que na verdade só existia um de fato, que era o do Aquiles), mas não, a própria banda estava fixando o pano de fundo, montando o projetor (para o telão), os amplificadores, tudo.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYWnZ8zS7YMNnn5Wpf8rMTd98fxHHhWP0x-mcycrwLJkJhEWgK6_TPSeXWdkOo1xL3aWpClva4x8SFv7W7roQRrUf4DKGWtBer0bWnxz0MTjbBRPdrLfgyQoOpTqA5U38EObdfmIH83XK/s1600/20141123_115133.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYWnZ8zS7YMNnn5Wpf8rMTd98fxHHhWP0x-mcycrwLJkJhEWgK6_TPSeXWdkOo1xL3aWpClva4x8SFv7W7roQRrUf4DKGWtBer0bWnxz0MTjbBRPdrLfgyQoOpTqA5U38EObdfmIH83XK/s1600/20141123_115133.jpg" height="384" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ônibus da turnê do Noturnall.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Depois de levar a banda para almoçar (ainda nas minhas tarefas de auxiliar de produção) e conversar muito sobre o Shaman e rumos do Noturnall, eis que é chegada a hora do show. Com um pouco de atraso, às 20:30, a Jack the Joker, de Fortaleza/CE, sobe no palco. P%¨$!# </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLEgUKz1fM5wVEghfxwaY79qZchOMhHNONdapNYBLOPkimxNzsC-XiKgvxSDE4kKt_vrprtZ3LqqCPa8UH0imHhND3o4uWtekYnxL-L8SThlsKQzlfman-r6Xn4TmCEVAYVm1xk2OETzhq/s1600/20141123_200446.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLEgUKz1fM5wVEghfxwaY79qZchOMhHNONdapNYBLOPkimxNzsC-XiKgvxSDE4kKt_vrprtZ3LqqCPa8UH0imHhND3o4uWtekYnxL-L8SThlsKQzlfman-r6Xn4TmCEVAYVm1xk2OETzhq/s1600/20141123_200446.jpg" height="384" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jack the Joker.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O show é daquele que dá vontade de xingar mesmo. Que banda massa!! Eu confesso que fiquei com vontade de ir embora depois do show deles, porque o ingresso já tinha sido pago. Habilidade indiscutível dos músicos. Dinâmica perfeita. A banda existe há 2 anos, mas para mim é como se existisse há 10, dado o grau de entrosamento de todos. É um show para ser visto em outra oportunidade, com certeza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após uma hora de show, aproximadamente, eis que o telão começa a transmitir a introdução do show do Noturnall. Aquiles Priester assume seu lugar na bateria, Leo Mancini, Fernando Quesada e Juninho Carelli entram no palco e começam a executar <i>Fake Healers</i>, após entrada de Thiago Bianchi. Não era segredo que as músicas executadas no show seriam todas do debut <i>Noturnall </i>(2014), um excelente álbum, trazendo um som bem maduro e pesado. Durante todo o show o telão ficou exibindo os clipes e algumas animações com o nome do Noturnall, e foi assim que o show continuou com <i>Zombies</i> e a faixa de abertura do álbum, <i>No Turn At All</i>. Destaque para a empolgação de Fernando Quesada, o baixista tem uma presença de palco tremenda e está toda hora animando o show. Outro detalhe é o profissionalismo da banda. Fernando estava falando no almoço da falta de público, o que comentei ser fruto da banda ser nova, o que ele concordou. O show no dia anterior em Fortaleza/CE, não tinha sido dos maiores, e em Mossoró/RN, um público aquém do esperado compareceu. As pessoas não sabem o que perderam -- ou o que estavam perdendo --, infelizmente. Mesmo com um público pequeno -- para esses caras que são acostumados a tocar para grandes públicos -- eles animaram o show, interagiram, foi diferente. Tem muita banda -- teoricamente "menor" -- que fica com raiva e não faz um bom show, por causa da falta de público. Não vejo por esse lado, você tem que tocar com a mesma força e vontade seja para 1 pessoa ou para 10.000. </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEU9xnX1-h_o3LlNpMxwyihYqqsyVvIc-OMCiCXHSf5G73GLjTU9Tp2Sn7PTNzKfwmmiWI87iWKGL64ezNnR_q0NT-FGYZLAOBpo-YCXz_S6rg4XRCUc36ZQ0Ke0U5kb7OF3EDLfhige0l/s1600/20141123_213737.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEU9xnX1-h_o3LlNpMxwyihYqqsyVvIc-OMCiCXHSf5G73GLjTU9Tp2Sn7PTNzKfwmmiWI87iWKGL64ezNnR_q0NT-FGYZLAOBpo-YCXz_S6rg4XRCUc36ZQ0Ke0U5kb7OF3EDLfhige0l/s1600/20141123_213737.jpg" height="384" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Noturnall.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Além das músicas do álbum, o show ainda abriu espaços para <i>covers</i>. Foram executadas <i>Inferno Veil </i>(do último álbum -- teórico -- do Shaman, <i>Origins</i> (2010), ex-banda de boa parte do Noturnall), <i>Cowboys from Hell</i> (dispensa apresentações) e <i>Symphony of Destruction</i> (idem). O show abriu espaço para o <i>Psychoctopus Solo</i>, solo de bateria do Aquiles, que, faço minhas as palavras de Neliton Araújo (Pezão) no show: "Eu quero saber que inventou o solo de bateria? Quero dar uma surra nele! Coisa desnecessária!". Realmente, era o Aquiles, um dos melhores do mundo, mas, prefiro ver ele tocando suas próprias músicas do que "endoidando" em um solo de bateria. Digo o mesmo para solo de guitarra, pulo logo para a próxima faixa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dando continuidade ao show, o Noturnall executou <i>Hate!</i>, uma das melhores do álbum e uma das melhores do show -- a sonoridade ficou muito melhor ao vivo -- e encerrou o show com o "quase-clássico" (será clássico pela idade daqui a alguns anos) <i>Nocturnall Human Side</i>. Impressionante a sonoridade dela ao vivo, ganhou uma força a mais, um charme a mais, não sei explicar isso. Foi um encerramento à altura para o show, só faltou o Russel Allen para completar a música.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXEnxNi5a_8I3jPlQF92RMNWtnfwuolNWCvwwLSzbmc8hbOLfPpZHpJQ39TGnBDeRgI8r414yl-kbwlIJtevGe8RoTVWfuuhnE453U9V6rTgMlXxBtgEPIccUnijNgRqJKneMhXyrpY8YZ/s1600/20141123_214248.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXEnxNi5a_8I3jPlQF92RMNWtnfwuolNWCvwwLSzbmc8hbOLfPpZHpJQ39TGnBDeRgI8r414yl-kbwlIJtevGe8RoTVWfuuhnE453U9V6rTgMlXxBtgEPIccUnijNgRqJKneMhXyrpY8YZ/s1600/20141123_214248.jpg" height="384" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A bateria do Aquiles Priester, no detalhe.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Após o show, toda a banda atendeu aos fãs, ainda conversei com o Léo sobre meu novo amplificador e os seus equipamentos também, só foi uma pena não ter podido ficar mais porque trabalhava cedo no outro dia. Concluindo, o show foi muito bom, valeu a pena cada hora de trabalho e centavo pago no ingresso. Foi uma pena o público não ter prestigiado o show. A banda e, principalmente, a produção do show (dadas as dificuldades de produzir show de rock) mereciam essa parcela de confiança e reconhecimento.<br />
<br />
O que fica de desejo é que o Noturnall continue o seu trabalho -- o Fernando inclusive me disse que eles vão gravar próximo ano já outro álbum -- e cresçam ainda mais. O nível da banda é fantástico, os músicos são excelentes, e a qualidade das músicas (pelo menos até agora) não está deixando a desejar. E para a produção, mesmo com o público pequeno, não vamos desanimar e continuar trazendo shows desse porte para Mossoró/RN, a cena local merece, e todos crescem com isso, não só a produção, mas as próprias bandas locais são afetadas positivamente por shows desse tipo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTnumc2MjB-DFFzijN1CTyV-Dl319mvs73K-22eQDGo7a1oFI5oyy97HKiAY0OWX7HhmrC0cHdg5HoHnWBke1QPM_lpN8nRQNFvMgG9f_WVZee0kMhMzkG7hRwCGPjo2ilOgXv1vLHAp9r/s1600/20141123_214254.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTnumc2MjB-DFFzijN1CTyV-Dl319mvs73K-22eQDGo7a1oFI5oyy97HKiAY0OWX7HhmrC0cHdg5HoHnWBke1QPM_lpN8nRQNFvMgG9f_WVZee0kMhMzkG7hRwCGPjo2ilOgXv1vLHAp9r/s1600/20141123_214254.jpg" height="240" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Set-list NOTURNALL</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
1.FAKE HEALERS</div>
<div style="text-align: center;">
2.ZOMBIES</div>
<div style="text-align: center;">
3.NO TURN AT ALL</div>
<div style="text-align: center;">
4.INFERNO VEIL (Shaman cover)</div>
<div style="text-align: center;">
5.MASTER OF DECEPTION</div>
<div style="text-align: center;">
6.SUGAR PILL</div>
<div style="text-align: center;">
7.COWBOYS FROM HELL (Pantera cover)</div>
<div style="text-align: center;">
8.ST. TRIGGER</div>
<div style="text-align: center;">
9.PSYCHOCTOPUS SOLO</div>
<div style="text-align: center;">
10.HATE!</div>
<div style="text-align: center;">
11.SYMPHONY OF DESTRUCTION (Megadeth cover)</div>
<div style="text-align: center;">
12.LAST WISH</div>
<div style="text-align: center;">
13.NOCTURNALL HUMAN SIDE</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-70755738338643265802014-11-15T10:50:00.001-03:002014-11-15T11:01:32.054-03:00Perdão, mas é Pink Floyd<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgPQ3KwOyPi0fWRhy69KeaBOhLQK97OuJGkDxRxAP6cnfN3-ipwROq0MwtXuz7BT9YQw1-8GHTl_YGN1-eqDsuqQT2SvR_5wyMcvlzIdmBr38SFPBhkNE5ZnJWUF6ySR_Zbl937pVEWE9L/s1600/Pink-Floyd-The-Endless-River-cover-art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgPQ3KwOyPi0fWRhy69KeaBOhLQK97OuJGkDxRxAP6cnfN3-ipwROq0MwtXuz7BT9YQw1-8GHTl_YGN1-eqDsuqQT2SvR_5wyMcvlzIdmBr38SFPBhkNE5ZnJWUF6ySR_Zbl937pVEWE9L/s1600/Pink-Floyd-The-Endless-River-cover-art.jpg" height="500" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de escutar de fato o álbum <i>Endless River</i> (2014) e mesmo depois de ler inúmeras resenhas, formando minha opinião preconceituosa, decidi fazer essa postagem apenas com o que escutei, de propósito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <i>Endless River</i> (2014) é um registro histórico, é Pink Floyd, ponto final.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu discordo com todas as análises já realizadas do álbum. Antes mesmo de escutar, eu vejo o <i>Endless River</i> (2014) como um álbum que não pode ser resenhado em hipótese alguma. O seu propósito -- pelo menos essa foi a minha impressão -- nunca foi ser o próximo <i>Dark Side of the Moon</i> (1973).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira e única música que escutei do álbum foi a disponibilizada antes do lançamento, como single, <i>Louder Than Words</i>. Recentemente, quando o álbum foi lançado, o vídeo da música também foi disponibilizado. E que vídeo! A sensibilidade na produção foi tremenda, mostrando a capa do álbum -- que diga-se de passagem, uma das mais lindas da história -- e as cenas do (que aparenta ser) o mar Aral, com o seu "cemitério de navios". A junção vídeo-música é fantástica. Não precisava nem existir um álbum, apenas essa música, para me deixar já satisfeito.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu-lXAdeT9akMPq_Q7pndHzICTUqk6tuz1_gjLw5coReKOboNke3VX5icraFNwDiIh3y5XUVMsJNQ25ltlY4NlOivfWO5poy6n4DDGTvDOrriO0eQ4dq4gl-dIGHk4YhPKiw-mhWxe_VY/s1600/Pink-Floyd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSu-lXAdeT9akMPq_Q7pndHzICTUqk6tuz1_gjLw5coReKOboNke3VX5icraFNwDiIh3y5XUVMsJNQ25ltlY4NlOivfWO5poy6n4DDGTvDOrriO0eQ4dq4gl-dIGHk4YhPKiw-mhWxe_VY/s1600/Pink-Floyd.jpg" height="424" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Última aparição ao vivo do Pink Floyd, no Live 8, de 2005.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O <i>Endless River</i> (2014) foi composto com trechos de ensaios da época do <i>Division Bell</i> (1994), até então, último álbum do Pink Floyd, contando com as participações de Nick Mason e Rich Wright na banda. Após a morte de Rich, todos os esforços para reunir novamente a banda acabaram enterrados junto com ele, não existia mais chance do Pink Floyd voltar. Esse pelo menos era o meu sentimento. Foi uma grande surpresa o lançamento desse álbum, confesso, mas o conceito por trás dele é o que está valendo mais para mim. As gravações que não entraram para o <i>Division Bell</i> (1994) foram retrabalhadas, aproveitando boa parte dos trechos originais, e transformadas em novas canções, instrumentais em quase sua totalidade. Apesar de não estar vivo, os dedos de Rich Wright estavam ali naquelas gravações, então, não tinha porque não rotular aquele álbum de "Pink Floyd". E foi o que David Gilmour, juntamente com Nick Mason, decidiu fazer. Novamente digo, não escutei o álbum, e isso aqui não é uma resenha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que o <i>Endless River</i> (2014) é para mim é mais que um álbum. Não estou olhando para as músicas nem para o seu conceito, mas para o significado do lançamento. São restos de música? Sim. A qualidade pode não estar tão boa quanto os outros? Creio que sim. Mas, como disse no título, é Pink Floyd, amigo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O lançamento desse álbum proporciona, como o título diz, navegar em um rio sem fim. Como seria isso? Lançando o álbum, nós, como fãs, nos lembramos que existe uma entidade nesse mundo chamada Pink Floyd, que produziu tanto material interessante durante sua trajetória. Esse álbum alimenta a chama da banda nos nossos corações. Além disso, estou olhando para o lado saudosista agora. Eu só tive contato com a banda por volta de 2010, ou seja, não vivi nenhum lançamento deles. O <i>Endless River</i> (2014) proporcionou não só a mim, mas como a muitas outras pessoas, viverem o dia do lançamento de um álbum do Pink Floyd, seja acompanhando a pré-venda, lendo as primeiras resenhas, escutando pela primeira vez os acordes de uma música nova. Não existe emoção maior de ouvir algo novo, que ainda não estava disponível para os ouvidos comuns. Os fãs mais antigos, que viram o lançamento do <i>Dark Side of the Moon</i> (1973) e <i>Wish You Were Here</i> (1975), e tiveram esse sentimento, compartilharam ele hoje com uma legião ainda maior de fãs em todo o mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, olhando para o álbum, não consigo ter um sentimento diferente desse. Vou escutar o álbum agora, posso não achar bom, posso achar um grande álbum, não tenho certeza, mas esse sentimento que descrevi não vai mudar. Para mim essa é, e sempre será, a melhor parte do <i>Endless River</i> (2014). É Pink Floyd. Nada mais.</div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Ezc4HdLGxg4" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-34808552056846404822014-11-07T14:14:00.002-03:002014-11-07T14:14:42.980-03:00Aquilo que um dia acabou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk9yuFMZrRUdd48G0sDuW5luMAXegnIwikAzi1p9Jnr-x-EstjeaBJAItZ7Gz7WNyG9FSX0DZoEmQEoOtL60kglIK9-_s9YLzOhGAk4N3C3io4e6ukWZeX6j1xtsPANDk_ZqtRj4OLTt-6/s1600/9292101104173238.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk9yuFMZrRUdd48G0sDuW5luMAXegnIwikAzi1p9Jnr-x-EstjeaBJAItZ7Gz7WNyG9FSX0DZoEmQEoOtL60kglIK9-_s9YLzOhGAk4N3C3io4e6ukWZeX6j1xtsPANDk_ZqtRj4OLTt-6/s1600/9292101104173238.JPG" height="440" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes eu sento e fico pensando em parar. É um gesto simples, basta abrir a página e fechar o seu acesso. Mas, eu começo a pensar em tudo o que passei com o blog, em como ele me ajudou a passar o tempo, a externar minha opinião. São nessas horas que tiro esse pensamento "excluidor" da cabeça. O ritmo de atualizações não está bom, mas me esforço para voltar ao máximo a publicar. O Rock'N'Prosa não é minha fonte de renda, e nunca será, porque ele começou e sempre será independente. Meu tempo, atualmente, está dividido entre a produção acadêmica -- no meu emprego como professor (e pesquisador) --, produção literária (na minha nova aventura como escritor) e produção musical (com os álbuns vindouros do Godhound, Rentry e Folie a Deux). Com isso tudo o blog acabou por "pagar" um pouco do preço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa enxurrada de projetos acabam por tirar um pouco da criatividade para novas publicações, e acabou que, no meio da escrita dessa postagem surgiu uma ideia para uma publicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante essa trajetória do rock'n'roll, muitas bandas começaram, tiveram seu auge e simplesmente surgiram. Uma delas voltei a escutar recentemente, depois de muito tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das primeiras bandas que escutei de rock foi o Nevermore. Na época, por volta do início dos anos 2000 -- estou até soando "velho" ao pensar nisso -- eles tinham tudo para ser os herdeiros do legado do rock. O bastão segurado pelos Metallica's e Iron Maiden's certamente seria do Nevermore, era a minha impressão.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_aSdZ7DC9SVxHdVfL32BiZKn2NSnrW3dlT49pR2pToafycZsTNo88Mk9v2QkLYbNrpUsQiaN2aGbdiVDFjxTEDwXLmCHSvqaE4Nx7AGgoTiRFpkuqp02i5no0iqaxMi_BSj6LlPLKEQO9/s1600/300x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_aSdZ7DC9SVxHdVfL32BiZKn2NSnrW3dlT49pR2pToafycZsTNo88Mk9v2QkLYbNrpUsQiaN2aGbdiVDFjxTEDwXLmCHSvqaE4Nx7AGgoTiRFpkuqp02i5no0iqaxMi_BSj6LlPLKEQO9/s1600/300x300.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jeff Loomis, a máquina de riffs do Nevermore.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigN7RfoNu8RIVGSTU2ro_sX9fsHco9vH97IKW5eGXQwZg5MKK5M6RNHn1TbZmq67YMzep0G-RpYx32vmMbwUG5QN-Bcef_Bick8prdKpzuY7J0Yx0IUp-cKRhj6WHlHbbqcen-wZPZYmRS/s1600/nevermore01-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigN7RfoNu8RIVGSTU2ro_sX9fsHco9vH97IKW5eGXQwZg5MKK5M6RNHn1TbZmq67YMzep0G-RpYx32vmMbwUG5QN-Bcef_Bick8prdKpzuY7J0Yx0IUp-cKRhj6WHlHbbqcen-wZPZYmRS/s1600/nevermore01-3.jpg" height="273" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Warrel Dane e sua voz singular.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Escutei muitas vezes o <i>Dead Heart in a Dead World</i> (2000), faixas como <i>Narcosynthesis</i> imbuíram um peso grande na minha formação rock'n'roll, lugar que não tinha espaço -- para quem começa a escutar. <i>Believe in Nothing</i>, "baladinha" e primeira faixa que escutei deles, até hoje é uma das minhas favoritas. E, o que falar da -- mais nova, para mim -- <i>The Heart Collector</i>? Uma faixa completa, por assim dizer, que dá vontade de cantar alto sempre que escuto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo mais no tempo, me vejo com o <i>Enemies of Reality</i> (2003), do grande Dalmo, nas minhas mãos. Aquela capa forte, com aqueles vermes saindo da boca da pessoa. Álbum com a mesma linha do antecessor, trazendo peso em <i>Enemies of Reality</i> e a clássica do DVD da Rock Hard, <i>Who Decides</i>. A balada -- marca registrada dos trabalhos do Nevermore -- <i>Tomorrow Turned Into Yesterday</i> também abrilhanta o trabalho.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimfu8GfObUinqwaC_mlV7RULKsvmZ30TxhQ5ISlf9GG-2UAkZT1dtRJD5JX_LOvkoWtVgcRJ6En7wwr1tZ62mbn4BMm_dRLxnVjcnheawBr1upx9mm08WTGmYo1Y_2IdU3DT_XD4fIOl91/s1600/20121107225628!Enemies_Of_Reality_-_Nevermore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimfu8GfObUinqwaC_mlV7RULKsvmZ30TxhQ5ISlf9GG-2UAkZT1dtRJD5JX_LOvkoWtVgcRJ6En7wwr1tZ62mbn4BMm_dRLxnVjcnheawBr1upx9mm08WTGmYo1Y_2IdU3DT_XD4fIOl91/s1600/20121107225628!Enemies_Of_Reality_-_Nevermore.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Enemies of Reality</i> (2003).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Fechando o ciclo, para mim, infelizmente, porque foi justamente o ponto onde perdi contato com eles, vem o <i>This Godless Endeavour</i> (2005). Capa "dark", como é típico, e faixas pesadas, como também é típico. A rápida Born, lembrando os tempos de <i>Narcosynthesis</i> e a emblemática <i>Final Product</i>, com um dos melhores clipes que já vi até hoje.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo8CnjemN3soHrZzZOwWRgp8qW-h1wS6zkye8pfD7gXy31i7RBNZtunyG7VxTwf3xUg8MPXxR_rdnD4CIwF8D1k5vdT1938CRaPa-FbXXgtGo0RbgfkgQvzOu_hgDIfyl4am1sAQHaB_l4/s1600/ThisGodlessEndeavor2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo8CnjemN3soHrZzZOwWRgp8qW-h1wS6zkye8pfD7gXy31i7RBNZtunyG7VxTwf3xUg8MPXxR_rdnD4CIwF8D1k5vdT1938CRaPa-FbXXgtGo0RbgfkgQvzOu_hgDIfyl4am1sAQHaB_l4/s1600/ThisGodlessEndeavor2.jpg" height="400" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">capa do <i>This Godless Endeavour </i>(2005).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Olhando para a história do Nevermore, sempre achei esse álbum como uma despedida. Logo após seu lançamento veio o esperado DVD <i>The Year of the Voyager</i> (2008), show em casa de show pequena, muito explosivo e recheado de clássicos. Esse DVD, adquirido recentemente, foi o que motivou a minha volta ao Nevermore, desde 2005 eu não ouvia nada a respeito deles e esse produto -- produto final? -- atiçou essa vontade pelo peso de sua música novamente. Vendo hoje o que aconteceu com a banda. eles lançaram o <i>The Obsidian Conspiracy</i> (2010) antes de encerrar de vez as atividades da banda. O guitarrista Jeff Loomis, responsável pelos grandes riffs da banda, foi a mola mestra no processo, ao decidir deixar a banda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Felizes de nós que acreditamos na imortalidade da música. As ondas sonoras produzidas não podem ser interrompidas, mesmo hoje sem o Nevermore, podemos parar e escutar sua obra, vivenciando esses grandes clássicos. Assim como Alcione mandou não deixarmos o samba morrer, nós, como fãs de música, não devemos deixar o metal morrer. Vida longa à música.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para celebrar, fiquem com o clipe de <i>Final Product</i>, do <i>This Godless Endeavour</i> (2005).<br />
<br /></div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Te7FKPFqn74" width="420"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-46410024710801402872014-09-25T11:47:00.002-03:002014-09-25T11:47:30.556-03:00Ossos pesados e resistentes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpRtTCX2DBbzEcjho2unn5y2v5UCf1jb0psWnq3Z0T-AvPDT1pOTln_O71t1aUVpRkeiHd8npo-M-pKC5oVcXXW5-y9QEcQ-QhxM8wa0oA7zVmRijeljLCjtWLMZsprm4WJKGOmfNNe-UL/s1600/ENTER.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpRtTCX2DBbzEcjho2unn5y2v5UCf1jb0psWnq3Z0T-AvPDT1pOTln_O71t1aUVpRkeiHd8npo-M-pKC5oVcXXW5-y9QEcQ-QhxM8wa0oA7zVmRijeljLCjtWLMZsprm4WJKGOmfNNe-UL/s1600/ENTER.JPG" height="492" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começando logo com o trocadilho do título, mas é isso que define esse trabalho tema hoje aqui no Rock'N'Prosa. Som pesado, de quebrar qualquer fragmento de matéria, mas capaz de aguentar qualquer tensão que seja aplicada ao som. É nesse clima de destruição que comecei a audição do <i>debut</i> dos mossoroenses do Bones in Traction, <i>...In the Dock</i> (2014).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lançado pelo selo Rising Records, que lançou o recém-comentando álbum do Primordium, o <i>debut </i>do Bones in Traction vem firmar a banda no cenário de destruição do rock'n'roll mossoroense. A banda encabeçada pelo grande Vicente Andrade -- amigo e baterista com quem tive o prazer de dividir o palco no Godhound -- conseguiu socar todo o seu ódio em 6 faixas, sendo uma instrumental, e esse trabalho acaba de ser lançado. A pedreira foi produzida por Cássio Zambotto, que trabalhou também com o Monster Coyote -- outra banda mossoroense que prepara mais um álbum, aguardemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxknYh7bshFy9z4b5Pe72QblDRl509LbSzYIcHAAoipzC4wfX9FTlPhtFXFfjxAiGr10K1aMNm29P7Vrwxr-Ye8gIVgcMu1PSgwbebJQqA9U7z8G1Xo7fZ4mfuKgUddCCX92S4CEd-U01Q/s1600/bones1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxknYh7bshFy9z4b5Pe72QblDRl509LbSzYIcHAAoipzC4wfX9FTlPhtFXFfjxAiGr10K1aMNm29P7Vrwxr-Ye8gIVgcMu1PSgwbebJQqA9U7z8G1Xo7fZ4mfuKgUddCCX92S4CEd-U01Q/s1600/bones1.jpg" height="358" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">versão física do<i> ...In the Dock</i> (2014), do Bones in Traction.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A pancada é iniciada logo com o som dos protestos em <i>God Bless</i>, que abre espaço para <i>Grain by Grain</i>. Bateria se destacando em meio aos riffs pesados de guitarra extremamente saturada. Os vocais de Plinio Marcos logo marcam presença, com uma voz lembrando um Max Cavallera barítono. Gostei do refrão da música, trazendo peso -- contrastando com a velocidade da música. Destaque ainda para a ponte cantada em português, um dos pontos altos da música. A quantidade excessiva de solos Kirk Hammet tirou um pouco das magias do riffs, que são muito bons, mas, o conjunto da obra ficou com uma sonoridade boa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quase emendada com <i>Grain by Grain</i> está <i>Hell to the King</i>, continuando com os riffs pesados seguidos de vocais marcantes, que ficam martelando na sua cabeça. Destaco mais uma vez o trabalho realizado pela a bateria, fiquei imaginando os álbuns do Rush, enquanto escutava essa música, porque em muitos momentos -- assim como fazemos com Neil Peart -- ficamos prestando atenção à bateria ao invés do resto da música.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seguido dos sons de protestos vem, na velocidade de um tiro (perdão para o trocadilho), a rápida <i>Rubber Bullet</i>. Riffs rápidos, quase no estilo Death Metal, com bateria marcando sempre no pedal duplo. A música ainda abre espaço para uma parte mais "quebrada", trazendo um ritmo mais lento, só que ainda pesado. Dos solos da música, gostei do solo executado no final, tem uma boa variação harmônica e a mudança de base realmente ficou boa. Achei que foram incluídos solos -- sem querer criticar a composição e já criticando -- em lugares onde não caberia um solo, mas, isso não é aplicado para esse em questão, ficou realmente muito bom.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikjUzJ09McuiA3IO_dBAWdeEEtygceSFRcD_1xKzvxbmbntrHpS8f587LLR5WZMn99Ki6RZXb7vxDS7jqe1ir_1gXV1_JdQ5_T7fT15kmfh5xkqjIB3Pt2sq9TRQsKBukYSYJmsKA1Tzw7/s1600/bones.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikjUzJ09McuiA3IO_dBAWdeEEtygceSFRcD_1xKzvxbmbntrHpS8f587LLR5WZMn99Ki6RZXb7vxDS7jqe1ir_1gXV1_JdQ5_T7fT15kmfh5xkqjIB3Pt2sq9TRQsKBukYSYJmsKA1Tzw7/s1600/bones.jpg" height="476" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bones in Traction.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O EP é encerrado com <i>Depression</i> -- a minha favorita do EP, com o seu refrão apoteótico e que dá vontade de cantar junto sempre que escuto -- e <i>Modern Man</i>. Bases disonantes contrastando com riffs pesados. Achei, musicalmente, a música mais completa do EP, por assim dizer. Muitas variações rítmicas, tanto no instrumental quanto nos vocais. Gosto de escutar uma última música desse jeito, porque aumenta a expectativa para próximos trabalhos, mostra que a banda ainda tem capacidade criativa de continuar produzindo mais músicas pesadas de qualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, web-leitores, para vocês que curtem um bom Groovy Metal (ou como queiram rotular o estilo), está mais que recomendado o novo trabalho do Bones in Traction. Rock'N'Prosa recomenda.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-53967498983113262322014-09-12T15:34:00.001-03:002014-09-12T15:34:04.873-03:00Mais imortais do que nunca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglZ9ERc-vxiziRDZcpF9iiEteogUNfvMPr0fdeMPkdFSu0NZmDg6zvD3hyd5xkqnQ_-cBZG60ltLmMgvOtxbiKUIGTG9pKR-vkFvsuzAp1AViKc1Z_0SDmSobLD4cWc5OOET1hvmsErIJa/s1600/img_2678-1024x768-black-sabbath.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglZ9ERc-vxiziRDZcpF9iiEteogUNfvMPr0fdeMPkdFSu0NZmDg6zvD3hyd5xkqnQ_-cBZG60ltLmMgvOtxbiKUIGTG9pKR-vkFvsuzAp1AViKc1Z_0SDmSobLD4cWc5OOET1hvmsErIJa/s1600/img_2678-1024x768-black-sabbath.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente parei para assistir -- depois de escutar apenas uma vez o <i>13</i> (2013) -- o mais recente DVD do Black Sabbath, <i>Live...Gathered in their masses</i> (2013). A minha expectativa não era grande, dada a idade dos mestres do<i> heavy metal</i>, mas acabei por me surpreender.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O principal propósito do show do Black Sabbath é apenas reunir os fãs em torno de um único elemento: a música. A música do Black Sabbath é a atração principal do show. Não é Tony Iommi, com seus riffs sensacionais; não é Ozzy com seus pulos e baldes de água; não é Geezer Butler com seu <i>drive</i> poderoso no baixo; e nem Tommy Clufetos, substituindo Bill Ward, e roubando a cena na bateria -- fazendo um show a parte. </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_YDKWEuBvAkRJPb7QB5idJc0H4dxWHlvI2pkIniJLwEUb4GpSGEQ4JFvAV56buBlodxZE_bjTohuQVq99qXuGkFpgb6jWKP5rjQUWgdy5IqTzQIW7bRqW4BIgB8oy69fuHIn0v1WL5P0/s1600/black-sabbath.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_YDKWEuBvAkRJPb7QB5idJc0H4dxWHlvI2pkIniJLwEUb4GpSGEQ4JFvAV56buBlodxZE_bjTohuQVq99qXuGkFpgb6jWKP5rjQUWgdy5IqTzQIW7bRqW4BIgB8oy69fuHIn0v1WL5P0/s1600/black-sabbath.jpg" height="400" width="305" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do DVD/Bluray <i>Live...Gathered in their Masses</i> (2013).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A música parece ter vida própria, ela carrega toda aquela energia gerada desde o <i>Black Sabbath </i>(1970). Não tem como não se arrepiar quando <i>War Pigs</i> começa a soar e o público a cantar, ou quando o sino anuncia <i>Black Sabbath </i>e o Geezer começa <i>N.I.B</i>. A banda destrinxa -- durante 1 hora e 40 minutos -- seus grandes clássicos dos anos 70 (da fase Ozzy), com espaço ainda para <i>Sympton of the Universe</i>, <i>Faries Wear Boots</i>, <i>Children of the Grave</i> e <i>Iron Man</i>. Novamente, músicas com vidas próprias. Basta escutar para sentir a energia. O show ainda abriu espaço para músicas novas, do recém-lançado <i>13</i> (2013), primeiro álbum de inéditas da formação clássica do Black Sabbath desde 1979, destaque para as poderosas <i>End of the Beginning</i> e <i>God is Dead?</i>, magistralmente executadas ao vivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assistindo as primeiras imagens do show, esqueci na mesma hora que Bill Ward não estava ali. Tommy conseguiu assumir o seu papel na banda -- como músico convidado -- mas, executou as músicas de um jeito brilhante (e com um pegada forte) que fez todos os fãs do Sabbath pensarem a mesma coisa. Estilo de tocar simples, sem muito "enfeite" (como qualquer baterista tentaria fazer), o que resultou em pegadas marcantes e poderosas para a bateria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A execução de Geezer e Tony está excelente, como sempre, e o vocal de Ozzy, bem, o mesmo de sempre (para você que me entende). No final do show, a introdução de <i>Sabbath Bloody Sabbath</i> abre espaço para <i>Paranoid</i>, maior clássico do Black Sabbath, por assim dizer.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFC9_sr8nO_XBPTvdi89wMlHWcbJNuoixh8NpgsWwUS_ET4tK1KtOjIlCy_71K9TtggG5uCnp_zgA3uq4IyIy38LjrYZyZDYNxGYvRKH1H1rhVhEotkNStJklcwlurb_8i0jaGn1O-CWa/s1600/Black-Sabbath-DVD-2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFC9_sr8nO_XBPTvdi89wMlHWcbJNuoixh8NpgsWwUS_ET4tK1KtOjIlCy_71K9TtggG5uCnp_zgA3uq4IyIy38LjrYZyZDYNxGYvRKH1H1rhVhEotkNStJklcwlurb_8i0jaGn1O-CWa/s1600/Black-Sabbath-DVD-2013.jpg" height="292" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Black Sabbath ao vivo (da esquerda para a direita): Geezer Butler, Ozzy Osbourne e Tony Iommi.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto o Black Sabbath deixava o palco, imaginei o tamanho daquela relíquia que tinha ali nas minhas mãos. Esse show será algo que ficará marcado para sempre na história do rock, sem querer puxar o saco. Aquilo não é um show qualquer, é um show da maior lenda do rock'n'roll (ou <i>heavy metal</i>), na turnê de um álbum de inéditas -- é algo para celebrar, com certeza. Se virão mais álbuns? Dificilmente. Mais shows? A mesma coisa, pouco provável, dada a idade dos integrantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que fica para mim, que não pude ir ao show deles no Brasil, é a lembrança daquele período. O período em que um dos maiores expoentes da música voltou à vida e mostrou um pedaço de sua arte (e poder) para todo o mundo, não só para os que viram ao vivo, mas para os que viveram aquele período do ano de 2013, marcado pelo lançamento do álbum e turnê.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-14420345786697669662014-09-09T21:39:00.002-03:002014-09-09T21:39:25.665-03:00Somos todos poetas: A agulha sem a colher<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWWmShvVMMyVL5J6itsiKmyckj6lV97UtXC3OQ3Rv6v6Qrl80ResA-up7S3yMevHEtzs_hmaC2AlhD_MjTQHahdsVPEettTG5Bdc5jZIQB4i75zJAPH5TsGeEg_IFmE5r-RwabOXX-XKsE/s1600/NadelAufPlatte.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWWmShvVMMyVL5J6itsiKmyckj6lV97UtXC3OQ3Rv6v6Qrl80ResA-up7S3yMevHEtzs_hmaC2AlhD_MjTQHahdsVPEettTG5Bdc5jZIQB4i75zJAPH5TsGeEg_IFmE5r-RwabOXX-XKsE/s1600/NadelAufPlatte.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b>A agulha sem a colher</b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Penetrando profundamente na veia</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Vejo ondas que explicam o inexplicável</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Ouço sons que me trazem de volta à vida</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Caminho por terras antes desconhecidas</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>O giro contínuo traz o segredo</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Vejo os olhos do arco-íris</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Viajo pelas estrelas</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Brinco com a loucura</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Essa agulha que rasga essa pele</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Faz da música um ser imortal</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Entre abismos e montanhas</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Faz do espírito um gigante</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Não tem colher nessa droga</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Use sem moderação</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Tenha uma overdose de música</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Sem medo de morrer</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Porque é isso que a alma busca</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-69831820666011301642014-08-22T11:04:00.000-03:002014-08-22T11:27:08.383-03:00Faraós Brutais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-zOa_Ypl59kAVylRv4dl3sJoZZOaicjRwrVTFQ3Annq3OJidbHhQxXGG3GcdgVv-4EPT0CC7YvnhybbXMrRVn0Xgc-OBVatr78AVxQjwJDRtuowtsTFgQ6v7HHJoK_zBBcOJu8LAnS1yd/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-zOa_Ypl59kAVylRv4dl3sJoZZOaicjRwrVTFQ3Annq3OJidbHhQxXGG3GcdgVv-4EPT0CC7YvnhybbXMrRVn0Xgc-OBVatr78AVxQjwJDRtuowtsTFgQ6v7HHJoK_zBBcOJu8LAnS1yd/s1600/3.jpg" height="456" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você com certeza já deve ter visto toda a saga da "Múmia" na Temperatura Máxima (ou Sessão da Tarde) e ficou com vontade de ver aquele filme com uma trilha-sonora melhor, não? Não precisa ir mais longe. Existe salvação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Natal/RN é onde está a pirâmide dos faraós do metal -- o Primordium (perdão para o título, sei que ficou "tosco"). A banda formada por Gerson Lima (vocal), Lux Tenebrae (guitarra), João Felipe Santiago (baixo) e Lucas Praxedes (bateria) está lançando seu primeiro álbum, <i>Todtenbuch</i> (2014), pelo selo Rising Records, do grande Luciano Elias.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIlt4UcXMwlmmgEQzN11Vr0GMtNM_4gAt-AWWs0JDTPujSvJKCmfvDJr2-BbTi4Dh08GZfOlu0Gbxg_E1mjunJ-W89oA7i9cMYgXU5DSIIKYVyCDQWRJ2h8GOemoEWdGUdVh_Ydi_9fPM-/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIlt4UcXMwlmmgEQzN11Vr0GMtNM_4gAt-AWWs0JDTPujSvJKCmfvDJr2-BbTi4Dh08GZfOlu0Gbxg_E1mjunJ-W89oA7i9cMYgXU5DSIIKYVyCDQWRJ2h8GOemoEWdGUdVh_Ydi_9fPM-/s1600/2.jpg" height="400" width="397" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Todtenbuch</i> (2014), do Primordium.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A epopéia de 11 músicas começa com uma introdução que leva o nome do álbum, já ambientando os nossos ouvidos para tudo o que vem. Ventos e toda aquela atmosfera "citara", seguido de alguns mantras (obscuros e guturais), introduzem o álbum, que não perde tempo e já adiciona todo o peso em <i>Curse of Imhotep -- </i>riffs rápidos, pesados e vocais guturais (puro death metal). Com pouco tempo de música, já dá vontade de pegar uma espada (<i>simitar</i>, de preferência) e sair matando múmias e espectros de Anubis no deserto do Saara -- no melhor estilo "Retorno da Múmia". O instrumental é rápido e bem trabalhado ao mesmo tempo, alternando partes rápidas com partes mais "melódicas", por assim dizer, com direito a corais ao fundo -- o que torna o ambiente ainda mais egípcio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O peso continua com <i>Mummified</i> e com a veloz <i>Gates of Re-Stau</i>, com direito a "metrancas" potentes. Apesar de não ser um fã assíduo de death metal, não achei essas músicas "barulhentas", consegui entender todas as passagens, o que achei um ponto positivo do álbum, até então. Riffs claros, até os mais rápidos não ficaram "embolados", como acontece com muitas bandas, os vocais também não deixaram a desejar, resultado de uma boa técnica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música nem bem acaba, e os teclados de <i>Legion</i> já começam a soar, em uma breve introdução, para dar prosseguimento com a brutalidade do álbum. <i>Legion</i> foi a música que mais chamou a minha atenção, os riffs são muito bons e a variação rítmica da música também é excelente -- alternando partes velozes, com melódicas e, depois, pesadas. Corais também estão presentes. Musicalmente, foi uma das músicas que mais se destacaram para mim.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo1ikvDnQd30rD2mrdFtCt864xNVnK1SZNVnrfN-R8WOkC8xQFOTefPx4bYOF5ThQf4jdGnDP1ymJCp16k0NbNUGlvrutYS9gSCVdnov4MUQZkLd7kxB5WEcRZnRrd7fPGOIlBUzw2b-7L/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo1ikvDnQd30rD2mrdFtCt864xNVnK1SZNVnrfN-R8WOkC8xQFOTefPx4bYOF5ThQf4jdGnDP1ymJCp16k0NbNUGlvrutYS9gSCVdnov4MUQZkLd7kxB5WEcRZnRrd7fPGOIlBUzw2b-7L/s1600/1.jpg" height="420" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Primordium.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Depois de <i>Transcending</i>, trazendo de volta a velocidade do estilo, temos a faixa-interlúdio <i>Khmunu</i>, fazendo uma extensão de <i>Todtenbuch</i>, com direito a ventos egípcios (tem que ser "egípcios") soprando, tambores (fazendo lembrar <i>Overture</i>, do Iced Earth) e até um dedilhado no violão acompanhado de um violino. Tudo isso introduz <i>Glory of Rá</i>, com direito a solos de guitarra do grande Paulo Henrique Dantas (Kataphero -- excelente banda, também recomendo). Os riffs poderosos voltam a marcar presença em <i>Pillars of Eternity</i>, e o álbum é encerrado com as pesadas <i>Negative Confession</i> e <i>Osiris</i> (fiquei imaginando elas ao vivo, acho que soariam bem -- na verdade, o Godhound até tocou junto com o Primordium em um Circuito Cultural da Ribeira, só acabei não tendo como acompanhar o show deles por inteiro).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como falei, apesar de não ser meu estilo de música favorito, acabei a audição do <i>Todtenbuch</i> (2014) com uma boa impressão. A versão física do álbum também está muito boa, com artes que casam perfeitamente com o estilo de música, ambientando não só seus ouvidos, mas seus olhos, ao ambiente egípcio e de maldições de faraós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem quiser adquirir o álbum, entre em contato diretamente com o pessoal da banda (através da fanpage -- acesse <a href="https://www.facebook.com/Primordiumbr?fref=ts" target="_blank">AQUI</a>) ou através da Rising Records (pelo Facebook -- acesse <a href="https://www.facebook.com/Risingmossoro?fref=ts" target="_blank">AQUI</a>). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse lançamento tem o selo Rock'N'Prosa de aprovação. Até a próxima, headbangers, e que 2014 ainda nos traga mais lançamentos assim.</div>
<br />Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-64084841960431351292014-08-10T10:22:00.000-03:002014-08-10T10:22:17.559-03:00Ao vivo em Atenas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkI-FlzCJCbpegxI6MeY-otYsYqaiO3NMbosGuLkfTWOwnXVIVZlfngKhA-RMEEDLEYt3GIKF9koii-dgPV3_LF3NgCp0zwuU5WBNBlK7ntv0suldVVKq-tm6_ux1mDBGj6PzHqpdW1v7E/s1600/1379058484_scorpions+diana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkI-FlzCJCbpegxI6MeY-otYsYqaiO3NMbosGuLkfTWOwnXVIVZlfngKhA-RMEEDLEYt3GIKF9koii-dgPV3_LF3NgCp0zwuU5WBNBlK7ntv0suldVVKq-tm6_ux1mDBGj6PzHqpdW1v7E/s1600/1379058484_scorpions+diana.jpg" height="400" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Pensem naquelas mulheres de Atenas", dizia Zizi Possi. Mas, ela não deveria estar pensando apenas nelas quando cantou essa música. Pensem também nos fãs de rock'n'roll de Atenas, meus amigos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por que exatamente estou falando dessa localidade? A resposta é simples. Se temos grandes álbuns ao vivo gravados no Brasil, por diversos artistas, o mesmo não pode ser dito -- em partes -- sobre a Grécia. Se olharmos por cima, não conseguimos apontar grandes álbuns ao vivo gravados por lá. No Brasil tivemos o DVD <i>Amazônia</i> (2010), do Scorpions, o <i>Rock in Rio</i> (2002) e <i>Rush in Rio</i> (2003), do Iron Maiden e Rush, respectivamente, só para citar alguns.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, nem toda banda se atreveu a ir à Grécia e levar sua "discografia" para lá. Por isso, decidi dedicar essa postagem a essa terra especial, desprezada por alguns.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1999, contra todas as possibilidades, o Iced Earth levou a sua turnê do <i>Something Wicked This Way Comes</i> (1998) até o The Rodon, localizado em Atenas, e não só eles levaram a turnê, como também gravaram o que se tornou -- para mim -- um dos melhores álbuns ao vivo de toda a história do rock, o <i>Alive in Athens</i> (2000). Não bastava estar apenas tocando em Atenas ("live"), a banda precisaria estar viva ("alive") na capital da Grécia. E foi assim, que durante 2 dias, o Iced Earth desfilou seus clássicos para os gregos. Músicas, cantadas fervorosamente por todos, ganharam vida nova na captura dos shows, e tudo isso foi refletido no poder do <i>Alive in Athens</i> (2000).</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK6UXPQhR0tHJQz-aGCpv05hq15ceH5DgVw6u0s_YwpM1Zwz87vqpnJcQPrhRq5lZLHn549tm7hXJ4UuAHja8iXhVRnv0n5ikekXN2OsfK1GKEB0qOIaJNY2m1L_kfkYz8JEHIdTEh2gbK/s1600/c_athens_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK6UXPQhR0tHJQz-aGCpv05hq15ceH5DgVw6u0s_YwpM1Zwz87vqpnJcQPrhRq5lZLHn549tm7hXJ4UuAHja8iXhVRnv0n5ikekXN2OsfK1GKEB0qOIaJNY2m1L_kfkYz8JEHIdTEh2gbK/s1600/c_athens_400.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Alive in Athens</i> (2000).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O <i>Alive in Athens</i> (2000) foi lançado como CD duplo (com o melhor das duas noites de show) nos EUA e no resto do mundo, mas uma versão especial saiu na mesma época -- em edição limitada -- no Brasil. A versão em CD triplo, contendo todo o áudio dos dois dias de show (com exceção de <i>Colors</i> -- que foi lançada posteriormente no <i>Melancholy E.P</i> (2001)) também foi disponível no mercado. Essa versão é uma verdadeira coletânea do Iced Earth, com o que de melhor tínhamos até aquele momento. Ao todo, são 34 faixas de puro heavy metal, com destaque para <i>Watching Over Me</i>, simplesmente, a melhor versão (incluindo até os lançamentos recentes) dela em todos os trabalhos da banda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda dedicatória ao povo grego veio recentemente. O Scorpions lançou em 2001 o famoso <i>Acoustica</i> (2001), acústico gravado em Lisboa. O sucesso foi tamanho que os fãs passaram a "cobrar" um novo acústico. Eis que, em 2013, o <i>Scorpions MTV Unplugged</i> (2013) foi gravado. E onde foi isso? Exatamente em Atenas.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTXKHUU_mb0OSCDW2QgGov_AXcaIZZjoCTN0vkxC7JTUskpm2wZVLeyiRhZ-UPC2YYNo_T0E0qvlpdOknfaMgmvXwtC2eho2CctHxOB81HvDm8RLadAGMYopttYa6CCeIad3X6pr_TtAG/s1600/scorpions-mtv-unplugged-promofb-0919-13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTXKHUU_mb0OSCDW2QgGov_AXcaIZZjoCTN0vkxC7JTUskpm2wZVLeyiRhZ-UPC2YYNo_T0E0qvlpdOknfaMgmvXwtC2eho2CctHxOB81HvDm8RLadAGMYopttYa6CCeIad3X6pr_TtAG/s1600/scorpions-mtv-unplugged-promofb-0919-13.jpg" height="424" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Scorpions na gravação do seu acústico em Atenas.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Foi a primeira vez que um acústico da MTV era gravado ao ar livre, e os gregos tiveram o privilégio de presenciar esse feito. Diferentemente do <i>Acoustica</i> (2001) -- que deu prioridade às baladas românticas -- o <i>MTV Unplugged</i> (2013) trabalhou as músicas mais "pesadas", dando uma nova roupagem a elas. Clássicos como <i>Blackout</i>, <i>Big City Nights</i> e <i>Speedy's Coming</i>, ganharam novos arranjos e foram adequados ao som "acústico". Os destaques do show ficam por conta de <i>In Trance</i> e <i>When the smoke is going down</i> -- soaram muito bem. Além dos clássicos, tivemos ainda espaço para novas composições, como a "quase-country" <i>Dancing in the Moonlight</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, ficam aqui registrados esses dois grandes trabalhos, de duas grandes bandas, que escolheram a Grécia para fazer parte de sua história. E se mais capítulos vierem daqui para frente, esperemos uma energia tão boa quanto a desses trabalhos. Pois, os gregos merecem.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-26790018725380607772014-05-10T11:06:00.002-03:002014-05-10T12:04:06.846-03:00Um acústico sem cara de acústico<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFpcHtSKgjCmLsvB0SVngzuz2A5Z8ILfq4-01xO9xJyQHZvN3ZamEsXVIyZ4c2FPJNwVFpn7lISqZgRjDWkcKzr10_wmqAaUNVH2cb6F3QGXm7dZ_59ensDnjdWDtTNSO8SwwPFYZphhwy/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFpcHtSKgjCmLsvB0SVngzuz2A5Z8ILfq4-01xO9xJyQHZvN3ZamEsXVIyZ4c2FPJNwVFpn7lISqZgRjDWkcKzr10_wmqAaUNVH2cb6F3QGXm7dZ_59ensDnjdWDtTNSO8SwwPFYZphhwy/s1600/maxresdefault.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Quase todo mundo cresceu com a geração dos Acústicos MTV. Se formos para os EUA, temos os clássicos acústicos do Nirvana e do KISS. Aqui no Brasil, podemos citar o do Gilberto Gil e dos Titãs, para representar todos. Recentemente a MTV voltou a lançar a sua série "Unplugged", com o Scorpions, grande acústico.<br />
<br />
Mas, uma geração de acústico que a MTV deixou passar foram os "acústicos pesados". Está bem, acabei de inventar esse nome. Esse estilo de fato não existe. Mas, é justamente sobre ele que vamos falar hoje aqui no Rock'N'Prosa.<br />
<br />
Não é fácil uma banda tipicamente pesada transformar seu som em um "acústico", aqui no Brasil o Hangar fez isso muito bem (o que inclusive já foi tema de postagem aqui no blog, clique <a href="http://rocknprosa.blogspot.com.br/2011/10/um-acustico-pra-la-de-especial.html" target="_blank">AQUI</a>). Essa dificuldade acaba por se transformar em uma musicalidade muito grande no respectivo trabalho, dada a imensa habilidade -- e cabeça aberta -- dos músicos do nosso rock'n'roll. Isso foi o que acabou por está representado nos dois últimos trabalhos do Black Label Society: <i>The Songs Remains not the Same</i> (2011) e <i>Unblackened</i> (2013).</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJgYqrx5-dZ-LxQl9LkTZjT89WQcY9Nix2Us2L97YBwqIt1OI2WCMa2o8vwlUV93_f7WTwsD0hzNOOQn1QoQ6KcA4aPq63Bz8m_M653W54yjGK-Xmn2tkKD8JXUTU-UJnG6YLqQIdqtENH/s1600/bls_u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJgYqrx5-dZ-LxQl9LkTZjT89WQcY9Nix2Us2L97YBwqIt1OI2WCMa2o8vwlUV93_f7WTwsD0hzNOOQn1QoQ6KcA4aPq63Bz8m_M653W54yjGK-Xmn2tkKD8JXUTU-UJnG6YLqQIdqtENH/s1600/bls_u.jpg" height="320" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">capa do <i>Unblackened</i> (2013).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Escutei várias vezes o <i>Songs Remains not the Same</i> (2011), com versões acústicas de músicas do Black Label Society, como <i>Overlord</i> e <i>Parade of the Dead</i>, além de brilhantes covers, como <i>Junior's Eyes</i> (do Black Sabbath) e <i>Bridge Over Troubled Water</i> (do Simon & Garfunkel). Todas versões mágicas, mas com um tom diferente. Um pouco de solo de guitarra distorcido pode ser escutado em meio aos pianos e violões.<br />
<br />
Essa "ousadia" foi o que impulsionou a gravação do <i>Unblackened</i> (2013), novo álbum ao vivo do Black Label Society. Eles decidiram levar o <i>Songs Remains not the Same</i> (2011) para os palcos no dia 6 de março de 2013, em Los Angeles, mas de um jeito diferente, desprendendo-se ainda mais dos violões. O que me surpreendeu logo de cara foi que eles não executaram nenhuma música do acústico de estúdio no show. Ao invés disso, incluíram versões leves de músicas pesadas do Black Label Society, como <i>Stillborn</i>, e músicas já leves da discografia deles, como <i>In This River</i> e <i>Won't Find It Here</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz7MV7gNtvydB-kgR7KV5mihleUaH4OpkXVT5S2YyFaN6jgtEZiaTS4s5yMu2WTOxIHL4s-vw2JpM9eH0rikxjGbx35VmUsXxnYCGlZ0byGw_4Z3G1EGktifqPGSDLzGTlGXxSI87l54b0/s1600/zakk.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz7MV7gNtvydB-kgR7KV5mihleUaH4OpkXVT5S2YyFaN6jgtEZiaTS4s5yMu2WTOxIHL4s-vw2JpM9eH0rikxjGbx35VmUsXxnYCGlZ0byGw_4Z3G1EGktifqPGSDLzGTlGXxSI87l54b0/s1600/zakk.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Zakk Wyld, um dos melhores guitarristas em atividade no mundo.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O que gostei também foi da inclusão de músicas do Pride & Glory, projeto do Zakk Wylde "pré-Black Label". Eles abriram o show logo com <i>Losing Your Mind</i> -- uma das minhas favoritas desse projeto -- e ainda executaram <i>Machine Gun Man</i> (outro clássico), <i>Sweet Jesus</i> e <i>Lovin Woman</i>. Todas do <i>Pride & Glory</i> (1994), um álbum que merecia estar na nossa Galeria de Clássicos.<br />
<br />
A sonoridade não se assemelha a nada com um acústico MTV, com aquele som seco e meio sem vida. Zakk Wylde é um gênio da música, ele conseguiu dar cara nova às músicas do Black Label Society, só que sem deixá-las mortas. A inclusão de efeitos de guitarra nas músicas deu um charme a mais ao show, não ficou um som "distorcido", mas também não ficou "limpo", se é que me fiz entender bem. Na verdade, não é correto chamar esse trabalho de "acústico", como chamei no título, vamos chamá-lo apenas de "Unblackened".<br />
<br />
Resumindo, esse é um item único na discografia do Black Label Society. Um show para quem curte rock'n'roll e acima de tudo, para quem curte música, e não fica esperando guitarras oitavadas em todos os sons. É um item que mostra toda a capacidade musical do Sr. Zakk, e dos músicos do Black Label Society.</div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/JlsZXW7E7sc" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-44073976794070883532014-04-24T09:57:00.001-03:002014-04-24T10:01:21.618-03:00Nós também fazemos covers pt. VII<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs9gpyuc-BvJI87iyj9wXw9bZRElh-eOobfL8gpqqysaXf4vXGXKIB5B3R_EcWqJHN6xAqQB3PiI18hjbU2IjB2coCk1jFXY6DIiSUTZD6hfkqoNySNpGV0GOmomEanyQ8NcVsHnH5fX4A/s1600/url.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs9gpyuc-BvJI87iyj9wXw9bZRElh-eOobfL8gpqqysaXf4vXGXKIB5B3R_EcWqJHN6xAqQB3PiI18hjbU2IjB2coCk1jFXY6DIiSUTZD6hfkqoNySNpGV0GOmomEanyQ8NcVsHnH5fX4A/s1600/url.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
Já faz quase um ano que não dou continuidade à coluna dos "covers" aqui no Rock'N'Prosa. Mas, antes tarde do que nunca, não?<br />
<br />
Na verdade, já tinha até esquecido dessa série de postagens, mas ao escutar o novo álbum do Iced Earth, <i>Plagues of Babylon</i> (2014), voltei a me lembrar dela. Ainda estou devendo a resenha do álbum, que diga-se de passagem, é um grande álbum - superior ao<i> Dystopia</i> (2011), na minha opinião.<br />
<br />
No final do álbum, o Iced Earth decidiu fazer um <i>cover</i> de um dos maiores hinos do country, <i>Highwayman</i>, do Jimmy Webb.<br />
<br />
A música original é cantada pelo supergrupo "The Highwaymen", formado por Willie Nelson, Johhny Cash, Waylon Jennings e Kris Kristofferson. Claro que o Iced Earth manteria a ideia do "supergrupo", então, gravou a sua versão com Russel Allen (Symphony X), Michael Poulsen (Volbeat), Stu Block (Iced Earth) e Jon Schaffer (Iced Earth).<br />
<br />
A versão ficou excelente, ficou "metal", mas com um ar "country" por trás. Confira abaixo a versão original de <i>Highwayman</i>:<br />
<br />
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/uw1bHaUk1CM" width="420"></iframe> </center>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
E agora a versão do Iced Earth:<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/reK7uRmxLso" width="560"></iframe> </center>
<center>
</center>
<center>
<b>HIGHWAYMAN</b></center>
<center>
</center>
<center>
<i><b>Willie Nelson/Michael Poulsen</b></i></center>
<center>
<i>I was a highwayman<br />Along the coach roads I did ride<br />With sword and pistol by my side<br />Many a young maid lost her baubles to my trade<br />Many a soldier shed his lifeblood on my blade<br />The bastards hung me in the spring of twenty-five<br />But I am still alive<br /><br /><b>Kris Kristofferson/Russel Allen</b><br />I was a sailor<br />I was born upon the tide<br />And with the sea I did abide<br />I sailed a schooner round the Horn to Mexico<br />I went aloft and furled the mainsail in a blow<br />And when the yards broke off they said that I got killed<br />But I am living still<br /><br /><b>Waylon Jennings/Stu Block</b><br />I was a dam builder<br />Across the river deep and wide<br />Where steel and water did collide<br />A place called Boulder on the wild Colorado<br />I slipped and fell into the wet concrete below<br />They buried me in that great tomb that knows no sound<br />But I am still around<br />I'll always be around, and around and around and around and around...<br /><br /><b>Johnny Cash/Jon Schaffer</b><br />I'll fly a starship<br />Across the Universe divide<br />And when I reach the other side<br />I'll find a place to rest my spirit if I can<br />Perhaps I may become a highwayman again<br />Or I may simply be a single drop of rain<br />But I will remain<br />And I'll be back again, and again and again and again and again... </i><br /><center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-58400250290344542562014-04-21T21:41:00.003-03:002014-04-21T21:41:26.171-03:00A música deve sobreviver<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEZjTov9m4S-pLy4UdTCgqFLc6vszJDs56LYWOY50Uy6Q6mtwY5TriWZveDJqgwcby9Dqp-wjwGcT9JjIPvdr7VG694HB9pOK9gw9OkL_82G117nEJjADefz1_GVSXXiasRlbqagh_Dv9K/s1600/ACDC600X400C.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEZjTov9m4S-pLy4UdTCgqFLc6vszJDs56LYWOY50Uy6Q6mtwY5TriWZveDJqgwcby9Dqp-wjwGcT9JjIPvdr7VG694HB9pOK9gw9OkL_82G117nEJjADefz1_GVSXXiasRlbqagh_Dv9K/s1600/ACDC600X400C.gif" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos dias todos vivenciaram episódios ligados ao AC/DC, passando desde a euforia de um possível sucesso do <i>Black Ice</i> (2008), até recentemente o anúncio do fim da banda. O mentor e guitarrista - irmão do Angus - Malcolm Young, devido a problema com álcool, não estava mais conseguindo ter a mesma agilidade na guitarra que tinha antes, nem mesmo para fazer as bases (o que normalmente faz no AC/DC). Com a limitação de um dos criadores da banda, todo o planejamento que vinha sendo feito acabou por se dar por encerrado.<br /><br />Mas, meus amigos, a música deve sobreviver. Não importa a situação em que você esteja, das dificuldades que apareçam no seu caminho...continue em frente. A luz sempre estará ali.<br /><br />Com o AC/DC não é diferente, a banda já passou por várias situações que poderiam marcar o fim da banda, mas eles continuaram. Lançaram álbuns ruins, álbuns bons - e álbuns iguais, por assim dizer. Mas, eles sempre estavam ali no palco executando <i>Highway to Hell</i> e <i>Let There Be Rock</i> para os fãs. Digo novamente, a música deve sobreviver.<br /><br />Devemos sobreviver para cantar mais uma vez <i>Thunderstruck</i>. Devemos sobreviver para pular mais uma vez no final de <i>For Those About to Rock</i>. Devemos sobreviver, web-leitores, para subir nesse trem do rock'n'roll e esquecer o nosso mundo, nem que seja por algumas horas.<br /><br />Nessa última semana me deparei com uma notícia simples que me trouxe à tona tudo isso. Uma simples postagem no twitter oficial da banda: "O AC/DC vai continuar a fazer música". Nem mais, nem menos. Isso não quer dizer explicitamente uma turnê, mas já é um grande passo para uma banda que estava fechando suas portas. O que fica de desejo para o AC/DC é que continuem a produzir coisas boas e peguem esse "Highway to Hell" para espalhar seu som.<br /><br />Sobreviveremos a tudo, basta acreditarmos em nossos ideais.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-30016360637113552072014-04-09T12:52:00.002-03:002014-04-09T12:52:52.720-03:00Resenha de shows: Iced Earth (Auckland, Nova Zelândia - 18/03/14)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQyAx3rGFwkVO5mxVh8RW3Z1BLYXWP7USEw86mV6KBQLy4S8KIMgEySCKL_B3Q2GRhTdq9QN4hK3PPx-6UXvSqFy7gJpdCdi4r_iiDXcRhD9gh0G6xblNzdGOsHQT2xPL-UhGr5YH_YX1Q/s1600/2014-03-18+18.00.33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQyAx3rGFwkVO5mxVh8RW3Z1BLYXWP7USEw86mV6KBQLy4S8KIMgEySCKL_B3Q2GRhTdq9QN4hK3PPx-6UXvSqFy7gJpdCdi4r_iiDXcRhD9gh0G6xblNzdGOsHQT2xPL-UhGr5YH_YX1Q/s1600/2014-03-18+18.00.33.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Rock'N'Prosa hoje vai atravessar o Oceano Pacífico e desembarcar em Auckland, maior cidade da Nova Zelândia. Viagem muito cansativa, saindo de Mossoró/RN, passando por Fortaleza/CE, Rio de Janeiro/RJ, Santiago (no Chile) e depois de 30 h de viagem, Auckland. O dia foi uma terça-feira, dia ensolarado e não muito frio nas terras Kiwis. O Iced Earth, uma das minhas bandas favoritas, estava excursionando pela Austrália, e pela primeira vez estava fazendo um show na Nova Zelândia. A banda recentemente lançou o <i>Plagues of Babylon</i> (2014), álbum tema da World Plagues Tour, que recentemente passou pelo Brasil também.<br /><br />O show foi realizado no The Studio, casa de shows de médio porte localizada próxima à Queen Street, principal rua da cidade. Aproximadamente às 18:00, horário local, a equipe Rock'N'Prosa rumou para o local do show para bater um rápido com Jon Schaffer e Luke Appleton, guitarrista (e mentor) e baixista do Iced Earth, respectivamente. O principal assunto foi o que estávamos passando naquela hora, "jet lag". Querendo ou não, são 16 horas de diferença entre os fusos do Brasil e da Nova Zelândia. Luke disse que a principal tática é dormir sempre que possível. Só assim eles conseguem tocar em Auckland e em São Paulo, por exemplo, com a mesma energia.<br /><br />A banda de power metal Stormforge, de Auckland mesmo, abriu a noite. O repertório foi inteiramente autoral, trazendo as músicas do seu EP <i>Sea of Stone</i> (2014). Show muito bom, a habilidade dos músicos é condizente com aquilo que o estilo exige. O som tem fortes influências do Blind Guardian. Vou esperar pelos próximos trabalhos para ver melhor o direcionamento da banda.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxVE6jE4uZ8gtazlTMLdBQZmR_Afrh5XaxNoxDK6XlxlJW83ai-67pvh4NstahWRpWVwXNzvn32RJLsQ0MjcVcUs7HVSdeFZBuQ7Cc0Ds27QUmgYYd7KxQ-lZMwWm4kkBK_yIMcXp90iCk/s1600/iced1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxVE6jE4uZ8gtazlTMLdBQZmR_Afrh5XaxNoxDK6XlxlJW83ai-67pvh4NstahWRpWVwXNzvn32RJLsQ0MjcVcUs7HVSdeFZBuQ7Cc0Ds27QUmgYYd7KxQ-lZMwWm4kkBK_yIMcXp90iCk/s1600/iced1.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Iced Earth no palco. (foto: Kael Freire)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Sem muitas delongas, após o show de abertura, roadies no palco arrumando os últimos detalhes. E, depois de pouco tempo, começam a soar os primeiros acordes de <i>Plagues of Babylon</i>, faixa-título do mais novo trabalho do Iced Earth, nos auto-falantes. John (Dette, novo baterista do Iced Earth) entra no palco e se arruma na bateria para logo depois Jon, Luke e Troy acompanharem com muito peso. O destaque inicial do show vai para o som. A música <i>Plagues of Babylon</i> ganhou muito mais peso ao vivo, uma grande abertura de fato para o show. Com um pouco de instrumental, Stu logo invade o palco e começa a cantar - e que voz!!<br /><br />O show segue com <i>Democide</i>, também do <i>Plagues of Babylon</i> (2014) e depois <i>V</i>, do <i>Dystopia</i> (2012). Todas soaram muito bem ao vivo, e naquele ponto, o público já estava curtindo muito o show. Impressionante a energia que eles conseguem transmitir, não tinha sentido isso assistindo aos vídeos dos shows anteriores, disponíveis no YouTube. Depois vieram logo duas pedreiras, <i>If I Could See You</i> - uma das minhas favoritas do novo álbum -, música que o Stu "agradeceu" ao Jon por ter escrito e um clássico do meu primeiro álbum do Iced Earth - o <i>Dark Saga</i> (1996) - <i>The Hunter</i>. Simplesmente incríveis as músicas, peso e melodias perfeitas. A clássica <i>Burning Times</i>, seguida de <i>Red Baron/Blue Max</i> deram continuidade ao show, mas o melhor vinha logo depois.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqq-YV-au9ye27P3w9hu7VUfjxCIpaAs9uobu4b1BcpbauheT-E_nlIZDGfsYl33jxel8yBicw2Codok6sUmIzJWUeBBd3PVkPI5lB6MssAYKK-w2jHQLRva4Qf8LRfrkOpZXo8MoHrj7J/s1600/iced2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqq-YV-au9ye27P3w9hu7VUfjxCIpaAs9uobu4b1BcpbauheT-E_nlIZDGfsYl33jxel8yBicw2Codok6sUmIzJWUeBBd3PVkPI5lB6MssAYKK-w2jHQLRva4Qf8LRfrkOpZXo8MoHrj7J/s1600/iced2.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jon Schaffer, Stu Block e John Dette. (foto: Kael Freire)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Uma pequena pausa. Fazem muitos anos que acompanho os set-lists dos shows do Iced Earth, uma das minhas bandas favoritas, mas que nunca tínha tido a oportunidade de ver ao vivo. Nessas últimas turnês, a banda tocou de tudo menos essa música que viria. O último registro de <i>Blessed Are You</i> que eu tinha era no <i>Alive in Athens</i> (1999), e mesmo assim, a versão era normal em meio às outras músicas. Mas, não naquela noite. A música ganhou uma atmosfera diferente, um peso a mais. Um ar de nostalgia tomou conta de mim, me lembrando das tardes em casa escutando o <i>Something Wicked This Way Comes</i> (1998) no último volume. Foi a melhor do show. Confesso. Por todos esses elementos. Queria poder transmitir tudo isso aqui nas palavras, mas não é possível.<br /><br />Após esse momento épico, o show continuou com <i>Vengeance Is Mine</i> e a nova - e também candidata a próximo clássico - <i>Cthulu</i>, do <i>Plagues of Babylon</i> (2014). <i>My Own Savior</i>, que não ganhou a mesma energia que tinha na voz de Matt Barlow, foi a próxima, seguida de - para fazer inveja ao pessoal que foi no show do Brasil - <i>The End?</i>, faixa que encerra a primeira parte conceitual do novo álbum. Para encerrar a primeira parte do show, a minha música favorita do Iced Earth de todos os tempos - confirmada no set por Luke antes do show, em nossa conversa - <i>A Question of Heaven</i>. Ela foi tudo aquilo que eu achei que seria e mais um pouco. Merecidamente risquei ela da "lista de músicas para se ver ao vivo antes de morrer".</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHB_QmA9uk_25WQAzTSnwVNQF2mWEygpN3I_JWgV24C7f0tE6H-xhQnisNJc6koSEE2ekUmGfNSJ6WRnt7_os9wyb5rPR1cMQSXvMBxqiVTxEo3BSGM6KZAcpyRR6ixNykTioncJxrMzDr/s1600/iced3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHB_QmA9uk_25WQAzTSnwVNQF2mWEygpN3I_JWgV24C7f0tE6H-xhQnisNJc6koSEE2ekUmGfNSJ6WRnt7_os9wyb5rPR1cMQSXvMBxqiVTxEo3BSGM6KZAcpyRR6ixNykTioncJxrMzDr/s1600/iced3.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luke Appleton (baixo) e Troy Seele (guitarra). (foto: Kael Freire)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Encerrada a primeira parte do show, a banda deixa o palco e volta para o bis logo executando <i>Dystopia</i> - é, não tivemos <i>The Coming Curse</i> também, para quem estava acompanhando. <i>Watching Over Me</i>, um dos maiores clássicos do Iced Earth, foi executada brilhantemente e o show foi encerrado, como de costume, com o famoso "Iced Motherfuckiiin' Eaaaaarth".<br /><br />O show veio confirmar o Iced Earth como um dos maiores nomes do heavy metal na atualidade. A forma dos caras está melhor do que nunca. O que fica de torcida é que continuem o trabalho e mantenham a bandeira tremulando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfweQsuMPbrlnZkGe7D2jy2sIViZRSonDSeZaPuY5LThTw7UpNej5sX31RE6e-_2gNRR8uELVf6SjwzvDCWGFGwxgXtT9dV7DTJ9qlnyhbuRjoz5DOW-GtofK9oLW_axG0KIMdHesYNk99/s1600/storm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfweQsuMPbrlnZkGe7D2jy2sIViZRSonDSeZaPuY5LThTw7UpNej5sX31RE6e-_2gNRR8uELVf6SjwzvDCWGFGwxgXtT9dV7DTJ9qlnyhbuRjoz5DOW-GtofK9oLW_axG0KIMdHesYNk99/s1600/storm.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b> </b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b>#Set-list do STORMFORGE</b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b> </b><br />1.Intro<br />2.Imolation to Infinity<br />3.As the Nightsky Burns<br />4.Death Sings in the Night<br />5.Sea of Stone</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2OE2FhFdigvrMgbenA1w968i7m9L8lSLPmJkpAvq7zr22P1YWUBYzKEZDfofDibATff0O9G2zeRrROxrzCD-XCxZaYlw2FeKC4f4ZVzhk2hOAwWIpR3lA9ZBdQsw-VIp5rbecIvlCszKE/s1600/iced4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2OE2FhFdigvrMgbenA1w968i7m9L8lSLPmJkpAvq7zr22P1YWUBYzKEZDfofDibATff0O9G2zeRrROxrzCD-XCxZaYlw2FeKC4f4ZVzhk2hOAwWIpR3lA9ZBdQsw-VIp5rbecIvlCszKE/s1600/iced4.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /><b>#Set-list do ICED EARTH</b><br /><br />1.Plagues of Babylon<br />2.Democide<br />3.V<br />4.If I Could See You Now<br />5.The Hunter<br />6.Burning Times<br />7.Red Baron/Blue Max<br />8.Blessed Are You<br />9.Vengeance Is Mine<br />10.Cthulu<br />11.My Own Savior<br />12.The End?<br />13.A Question Of Heaven<br />-----<br />14.Dystopia<br />15.Wathing Over Me<br />16.Iced Earth<br />(Gettysburg: High Water Mark)</i></div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-79082298210429602462014-03-11T08:17:00.000-03:002014-03-11T08:17:17.500-03:00Uma assinatura para o seu som pt. I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlS4TywVLrXa-p-zv-Rct4dh2WS2UjUGk24_rM3cNE7RxPb_HintfecaWhFjfl3x0qkRGIVZDUPzPAv-RcFQbpIoFPGC8CysHtsf-J5cVN8doCMoFsRoHSlVNQW2p8CDwr9mn2CzTBNroW/s1600/hand-carving-guitar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlS4TywVLrXa-p-zv-Rct4dh2WS2UjUGk24_rM3cNE7RxPb_HintfecaWhFjfl3x0qkRGIVZDUPzPAv-RcFQbpIoFPGC8CysHtsf-J5cVN8doCMoFsRoHSlVNQW2p8CDwr9mn2CzTBNroW/s1600/hand-carving-guitar.jpg" height="330" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os dias vemos na televisão e jornais propagandas de produtos produzidos em série. Promoções, versões, tudo vem aos montes. É um carro novo da Chevrolet, um sorvete novo da Kibon...por aí vai. No mundo da música não é diferente, os instrumentos também são produzidos em série, e quando edições limitadas são lançadas, é claro que o preço aumenta.<br /><br />Mas, vamos à situação. Você já imaginou que a Ford, por exemplo, montasse um carro com suas especificações (tamanho do banco, volante, etc.) e ainda colocasse o seu nome nele? Bem, deixando os carros de lado, os músicos com maior expressão no mundo são "patrocinados" pelas grandes marcas e acabam por ganhar modelos "signatures". O que é exatamente isso? É exatamente o "carro da Ford", só que aplicado a um instrumento musical. As marcas mudam tamanho do braço, captadores, madeira, pintura da guitarra, etc. Tudo para se adequar ao máximo ao gosto do respectivo guitarrista.<br /><br />Portanto, hoje, web-leitores, vou fazer uma lista rápida dos modelos "signature" (ou "assinados", como queiram chamar) que mais gosto no mundo do rock'n'roll. Não vou me prolongar muito para não deixar a postagem muito extensa.<br /><br />Para começar, um modelo Stratocaster da Fender feito sob medida para o mestre do "feeling". O modelo foi oficialmente lançado em 1988 e possui corpo confeccionado em alnus e escala em bordo. Os captadores também foram escolhidos a dedo por Eric Clapton, para manter o seu som "vintage".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdVGrv7co-631upJxN92W9n2om8V2yQS_gvIIoNUB32ot9Oc4OR9nQ3N5xonN4UgOHDambtdeC_s92zOwJWIKORCYkFX8q9lVE1yBm8VK7Oh-T83yU91sBdPgfCJQQ0cRx7U1cJjRzaL8L/s1600/EC_GalleryLarge_EricPhoto1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhET8MmX5VzSFrsgo9XYUdlFUp9aocch4W3jmC1MMoakifzQrVEXeeMAq27a1MPVWrx3HRrIqVL7QUm4MhaYlFtIr0DtbmlIQWiLnNby3H-vOG6A2hp1IfuehPun_CrLXv3oo66yx21F25L/s1600/eric+clapton+guitar.jpg" height="219" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fender Stratocaster Eric Clapton.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdVGrv7co-631upJxN92W9n2om8V2yQS_gvIIoNUB32ot9Oc4OR9nQ3N5xonN4UgOHDambtdeC_s92zOwJWIKORCYkFX8q9lVE1yBm8VK7Oh-T83yU91sBdPgfCJQQ0cRx7U1cJjRzaL8L/s1600/EC_GalleryLarge_EricPhoto1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdVGrv7co-631upJxN92W9n2om8V2yQS_gvIIoNUB32ot9Oc4OR9nQ3N5xonN4UgOHDambtdeC_s92zOwJWIKORCYkFX8q9lVE1yBm8VK7Oh-T83yU91sBdPgfCJQQ0cRx7U1cJjRzaL8L/s1600/EC_GalleryLarge_EricPhoto1.jpg" height="452" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eric Clapton com sua série de amplificadores assinados e guitarra.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Já que comecei com um "bluesman", outra guitarra fantástica é a assinada pelo grande Joe Bonamassa. O modelo produzido pela Gibson é confeccionado em mogno e bordo, resultando em um som "encorpado". A guitarra utiliza um captador Seymour-Duncan também assinado pelo Joe Bonamassa, o que faz dessa guitarra uma peça única no mundo.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggRkp5LiVHS8zNHVvyN7ahyX3qHwXNFX2U02xVJvdgqUBIGlSL9WxTHI3u_VAJ0AFLP0pvBXcGV4YAwDrh4qMCeBlrE_XETgv0pKw4YJKMgTiV386qBZ19x8OIFPU0M8S6vIcu4UnG9bUJ/s1600/BonamassaLP-640-80.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggRkp5LiVHS8zNHVvyN7ahyX3qHwXNFX2U02xVJvdgqUBIGlSL9WxTHI3u_VAJ0AFLP0pvBXcGV4YAwDrh4qMCeBlrE_XETgv0pKw4YJKMgTiV386qBZ19x8OIFPU0M8S6vIcu4UnG9bUJ/s1600/BonamassaLP-640-80.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gibson Les Paul Joe Bonamassa series.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZSQz_qg0DeFR4V9iCGWhcbDVe4po3sx2jkRBi-Q6GNVEI4jy-w8PISgbk6qqYp6fpAtz16wZe_Y_2tCC6qDwLmDl4mazCTZa7xb9q5GYzvEchyARfIJ8Zf0_siQIhXARvt9Pr8LtZBuC/s1600/joebonamassa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZSQz_qg0DeFR4V9iCGWhcbDVe4po3sx2jkRBi-Q6GNVEI4jy-w8PISgbk6qqYp6fpAtz16wZe_Y_2tCC6qDwLmDl4mazCTZa7xb9q5GYzvEchyARfIJ8Zf0_siQIhXARvt9Pr8LtZBuC/s1600/joebonamassa.jpg" height="250" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Joe Bonamassa, um dos maiores nomes da atualidade do blues rock.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Caminhando agora para o lado mais pesado.Um dos guitarristas mais versáteis da atualidade para mim é o Zakk Wylde. Primeiramente tocando com o Ozzy Osbourne e posteriormente no Pride & Glory e Black Label Society. Não sei se influenciado pelo Randy Rhoads, mas as guitarras com assinatura do Zakk, produzidas pela Gibson, além de trazerem - os tão sonhados - captadores EMG Zakk Wylde, possuem uma pintura bem características em preto e branco. O que acho interessante é que os modelos assinados por ele não vêm com pintura por trás do braço da guitarra (como normalmente as guitarras vêm), isso segundo o próprio Zakk, é porque ele gosta de sentir a madeira do braço, enquanto toca. Como diz o velho ditado: "Tem gosto para tudo.".</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAbpd_2VJPic0h69fFXb99KKGh-XPtUsFctDY-Mv2gndS1NR__n2tMO9tF5xY_n4HL__h-ucuV5u6OqJd7hR1jbS1rZu8dJGRSaUuCB7ckMfBjRfitWFYFaLwm2KHqgzAFaoKB9wXmh_iT/s1600/zakk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAbpd_2VJPic0h69fFXb99KKGh-XPtUsFctDY-Mv2gndS1NR__n2tMO9tF5xY_n4HL__h-ucuV5u6OqJd7hR1jbS1rZu8dJGRSaUuCB7ckMfBjRfitWFYFaLwm2KHqgzAFaoKB9wXmh_iT/s1600/zakk.jpg" height="222" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gibson Les Paul Zakk Wylde signature.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaIB7dFIfLFv4TdO2xFbOSYSz1xnJFD9EPzVQssGxFMy7y3Ry1yM6goFk9qDhxbapTDLyVLd56fLh_R5JJqRj-A4cLm-ngcwztUkQYDvbqUbZAoLGxULy_axMLPTjOCrBloz2Ytw_BL15Y/s1600/zakk-wylde-nc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaIB7dFIfLFv4TdO2xFbOSYSz1xnJFD9EPzVQssGxFMy7y3Ry1yM6goFk9qDhxbapTDLyVLd56fLh_R5JJqRj-A4cLm-ngcwztUkQYDvbqUbZAoLGxULy_axMLPTjOCrBloz2Ytw_BL15Y/s1600/zakk-wylde-nc.jpg" height="400" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Zakk Wylde, durante um show do Black Label Society.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Um modelo bem particular de guitarra é a Sky 7-String, produzida pela Dean Guitars, sob a batuta do Uli Jon Roth, ex-guitarrista do Scorpions. A guitarra de 7 cordas (e diga-se de passagem, Uli foi um dos primeiros guitarristas a usar 7 cordas na guitarra) é produzida em mogno, com o topo de bordo. O formato é bem excêntrico, diferente de todas as outras guitarras que já tinha visto. O modelo ainda inclui uma fonte embutida e ponte móvel (para o mestre do solo não exitar em usar a alavanca).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVsshHDM2O0VRDmdpjqvaOCKlk6HOSh3mWNFG9QIQXg1shTdRJDVUG26uH_uISgJsz_JZrwpfMJuLgizfTKknpTcajlTuXOGCOwJo8QMdPegID35JWF1dCY8xe8cGx3mXYYlq8KS9ASRMy/s1600/mw_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVsshHDM2O0VRDmdpjqvaOCKlk6HOSh3mWNFG9QIQXg1shTdRJDVUG26uH_uISgJsz_JZrwpfMJuLgizfTKknpTcajlTuXOGCOwJo8QMdPegID35JWF1dCY8xe8cGx3mXYYlq8KS9ASRMy/s1600/mw_4.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A fantástica Uli Jon Roth Sky 7-String.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil3MbaJ2hzE0Ehkc1vPqmlvI9zbFI6VBoeFGHayixk976oj-rjK4IvztzXvlIM8aX2PAegTKMfoPFetZalHFuvyMwbOYv1qtQIe6tC8z7RGivoBrjbmF91DJXTH2QQ0O-r_FeCmLOwQ_mf/s1600/uli.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil3MbaJ2hzE0Ehkc1vPqmlvI9zbFI6VBoeFGHayixk976oj-rjK4IvztzXvlIM8aX2PAegTKMfoPFetZalHFuvyMwbOYv1qtQIe6tC8z7RGivoBrjbmF91DJXTH2QQ0O-r_FeCmLOwQ_mf/s1600/uli.jpg" height="480" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uli Jon Roth.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Decidi dividir essa postagem em diferentes partes, para não deixar muito longa. Como vocês podem ver, o mundo das guitarras assinadas é bastante extenso. É claro que ficou muita gente de fora, então, enquanto nos preparamos para a segunda parte da postagem, podem se sentir à vontade de sugerir seus modelos favoritos de guitarra assinada.</div>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916081065563749595.post-80575008400306516362014-03-07T19:35:00.001-03:002014-03-07T19:35:23.059-03:00Uma dupla da pesada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilRzijMjgq4AT-MHht8RUgAkJV2MFyya7NzkjXbszino_ZPtRal8oQDN3LAUUKR5YnQsjw_x3R2xn6Q0LQ3Pb9SjmS20UdNmFOds_EPefrDF0RcazFZbcARe1buqUzZcw37TID3REzEnZp/s1600/url.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilRzijMjgq4AT-MHht8RUgAkJV2MFyya7NzkjXbszino_ZPtRal8oQDN3LAUUKR5YnQsjw_x3R2xn6Q0LQ3Pb9SjmS20UdNmFOds_EPefrDF0RcazFZbcARe1buqUzZcw37TID3REzEnZp/s1600/url.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, isso aqui não é a Sessão da Tarde. Se bem que poderia ser, não? Então vamos começar a postagem no melhor estilo Sessão da Tarde: "Essa galerinha do barulho vai se meter em altas confusões de tirar o fôlego e vão contar ainda com uma ajuda boa pra cachorro (filme de Sessão da Tarde sem cachorro, não é Sessão da Tarde)".<br />
<br />
Não é de hoje que a música clássica consegue ser perfeitamente misturada com o rock pesado. A prova disso foram os shows do Scorpions e Metallica com orquestras, e as próprias bandas de rock "sinfônico". Podemos dividir essas bandas em duas categorias - que por acaso, não sei nomear: "Bandas de fato sinfônicas", que incluem música clássica nas suas composições, como por exemplo, o Nighwish, Therion, Epica, Dimmu Borgir, etc; e "Bandas de música clássica", que executam suas músicas com instrumentos clássicos (violinos, violoncelos, etc.) ligados a pedais de efeito, como por exemplo, o Apocalyptica.<br />
<br />
Um desses grupos, da segunda categoria, que executa rock com instrumentos clássicos é o 2Cellos. A banda formada pelo esloveno Luka Sulic e pelo croata Stjepan Hauser, foi descoberta por acaso na internet - e foi como eu tive o primeiro contato com eles também - a partir de uma versão de <i>Smooth Criminal</i>, do Michael Jackson. Eles executaram o clássico apenas com dois violoncelos, e basta dizer que não precisou de mais nada, versão simplesmente incrível. Acabei por me desligar um pouco do grupo, e eis que sou surpreendido com uma versão - agora mais complexa, com mais instrumentos - de <i>Highway to Hell</i>, do AC/DC.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxocLhnUhb4saeP3rLMh_XI9rTyd6InI1C6BCNWhA4rxVLP0ppYop6vxc9yIgAx96FGZOK0oojHlN-fzpw3VCHlvlNU8Y0UdFgSc3cxfDNh8dzzP-ewiCdQ2TyPabKZ-ZhFl4XOay2NAwn/s1600/url2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxocLhnUhb4saeP3rLMh_XI9rTyd6InI1C6BCNWhA4rxVLP0ppYop6vxc9yIgAx96FGZOK0oojHlN-fzpw3VCHlvlNU8Y0UdFgSc3cxfDNh8dzzP-ewiCdQ2TyPabKZ-ZhFl4XOay2NAwn/s1600/url2.jpg" height="425" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">2Cellos em show.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O que acho interessante é a inclusão de amplificadores tipicamente usados no rock - como são os Orange's - em conjunto com o violoncelo. Foi algo que acabou por "casar" e não tirou a característica do som do instrumento. Sobre esse último vídeo, de <i>Highway to Hell</i>, somos ainda surpreendidos com a participação do grande Steve Vai, inicialmente só "roubando a cena" e depois agraciando a todos com um solo juntamente com a execução do 2Cellos.<br />
<br />
Dupla dinâmica ou da pesada, como queiram chamar, gostei muito desse projeto e fica aqui a expectativa para um possível trabalho autoral do grupo (se é que eles já não lançaram). Quem sabe tentando encaixar elementos de Mozart e Beethoven no rock'n'roll. O projeto não é original porque já existiram outras bandas no estilo, mas o talento dos dois músicos é indiscutível, e isso, associado ao processo criativo, pode gerar muita coisa boa.<br />
<br />
Para concluir, fica aqui a dica para os web-leitores do Rock'N'Prosa, e espero voltar a falar neles em breve. Fique com o clipe gravado para esse grande clássico do AC/DC:<br />
</div>
<br />
<center>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/qfGggAGITwg" width="560"></iframe>
<center>
</center>
</center>
Victorhttp://www.blogger.com/profile/07167229741821893577noreply@blogger.com1