quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rock'N'Prosa no Rock In Rio pt. I



Antes tarde do que nunca, o Rock'N'Prosa viajou até o Rio de Janeiro/RJ, para a Cidade do Rock, onde acompanhou e curtiu os dias dedicado ao rock pesado do festival Rock In Rio. Um pouco do que foi essa cruzada vocês conferem agora. Para não ficar muito extenso, vou dividir os relatos em duas partes, uma dedicada a cada dia do festival.

Natal/RN, 4:00, 19/09/2013. Depois de um cansativo dia e uma cansativa viagem, eis que a equipe Rock'N'Prosa se prepara para rumar ao Rio de Janeiro/RJ. Voo tranquilo até Salvador/BA, junto com a equipe juvenil do Bahia, e logo em seguida aportamos no Rio. Preto era a cor predominante no Aeroporto Galeão e na cidade como um todo. Para cada 10 pessoas vistas, 7 estavam com camisa do Metallica, sinal do som que seria ecoado pela cidade naquele dia.

Depois de uma visita a sebos e da aquisição de diversos títulos em vinyl, colocamos os ingressos nos bolsos, camisas do Godhound no peito, e rumamos ao rock'n'roll. Por causa da distância entre Copacabana e a Cidade do Rock e do trânsito do Rio, perdemos o Dr. Sin e o Almah, chegando a tempo de ver o começo do show do Sebastian Bach no Palco Sunset.

Assim que cruzamos as catracas, somos recebidos pela imensa estrutura do festival. Muita organização, muita gente andando, e um palco que pode ser visto de muito longe (Palco Mundo). Diversas praças de alimentação, atrações dos patrocinadores, distribuição de brindes, e a Rock Street. Ah, a Rock Street. É algo para cinema. Uma réplica de uma rua irlandesa, com diversas lojas e restaurantes. No meio da rua, artistas fazendo apresentações, bandas tocando música celta, e um palco montado, onde tinham danças e mais música celta. Fomos agraciados com uma apresentação do Bruno Maia, fundador do Tuatha de Dannan, tocando um excelente rock celta. Pena que não pudemos curtir muito (por enquanto) porque os fogos de artifício anunciaram que o Sepultura estava subindo no palco.

#SEPULTURA



Ainda hipnotizado pela música celta, perdi o começo do show do Sepultura. Mas, depois de uma breve corrida e uma quase cerveja derramada, avistei o Palco Mundo. Não sou um conhecedor ferrenho da carreira deles, mas o show para mim pode ser resumido à Territory e Roots Bloody Roots, energia pura. A mistura dos tambores do Tambours du Bronx com o peso e saturação da guitarra do Sepultura é inquestionável.

#GHOST


Acabado o Sepultura, era hora do Rob Zombie. Confesso que nem me dei ao trabalho de me deslocar até o Palco Sunset, porque não conhecia nenhuma música dele. Mas, logo depois veio o show mais esperado da noite para mim (sim, o Metallica foi um extra): O ritual profano do Ghost. Está bem, podem falar o que for, a maioria das pessoas não entendeu o que foi o show dos suecos. A Globo com seu pensamento xiita caiu em cima, e assim também a mídia como um todo. Deixando o desabafo de lado, o show foi simplesmente perfeito. O som estava bem regulado, deu para distinguir com clareza todos os instrumentos e passagens. O repertório foi uma mistura dos dois álbuns do Ghost (B.C. é o car$%!#), com direito até ao instrumental Genesis. Os destaques do show para mim foram Year Zero e Ghuleh/Zombie Queen, ambas do novo álbum do Papa Emeritus II & Cia.

#ALICE IN CHAINS


Outra banda que não tinha escutado muito foi o Alice in Chains, apesar de serem quase clássicos. Para não dizer que não conhecia nada, ainda escutei o seu mais novo álbum, The Devil Put Dinossaurs Here (2012), muito bom por sinal. O som ao vivo é muito semelhante ao álbum, execução perfeita. Acabei por curtir somente Hollow, faixa de abertura do álbum e que foi executada no início do show. Aproveitei a deixa para circular um pouco pelo festival e curtir mais um pouco de música celta. Foi aí que me deparei com uma loja em especial da Rock Street. Loja de LP's. Acho que o nome deveria mudar de Record Store para Very Expensive Billionaire Record Store. Os LP's mais caros da história!! Mas, dentre os títulos, muita coisa boa, com destaque para o Voyage 34 (2000), do Porcupine Tree e o Black Sabbath (1970), só não vou citar os preços.

#METALLICA


Agora parem as máquinas!! Uma das maiores bandas do mundo em atividade estava prestes a subir no palco. A quinta-feira (19/09) foi um dia estranho, porque comecei o dia assistindo um DVD do Metallica, e algumas horas depois, estava em frente ao palco para vê-los ao vivo, e não mais virtualmente. O cansaço estava grande, a espera estava aumentando, e não foram 20 ou 30, mas 40 minutos de atraso, até que enfim It's a long way to the top, do AC/DC, começou a tocar, era o sinal que o show iria começar. Após a clássica introdução The Ecstasy of Gold, do Ennio Morricone, o Metallica entra em cena e começa a quebrar tudo com Hit the Lights, quase ligada com Master of Puppets. Set-list impecável com uma chuva de clássicos, com direito a explosões no palco em One e Enter Sandman, sem contar no bis com Creeping Death e Battery.

Com o fim do show era hora de pegar o busão e voltar para o hotel. Recarregar as baterias e se preparar para o segundo dia do festival, e muita coisa boa estava por vir nesse segundo dia...

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