quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os fogos de artifício

capa do Fireworks (1998).

Hoje peguei o meu Fireworks (1998), depois de uns 4 anos, e coloquei para tocar. Lembranças de uma infância muito boa vieram na minha cabeça enquanto escutava os primeiros acordes de Wings of Reality. Me lembrei do VHS que tinha de um show do Angra em Natal/RN, e me lembro do vocalista André Matos falando: "Boa noite, Natal", e do espanto de minha mãe ao escutar uma banda falando em português.

Me lembro ainda do primeiro dia em que escutei Lisbon, música que ficou na minha cabeça desde então, e ainda me lembro da emoção que foi ver ela sendo executada ao vivo no show do Shaman, no Ceará Music em 2003.

O Fireworks (1998) foi o último álbum da formação clássica do Angra, foi o fim de uma promissora era. Fase que produziu relíquias como o Angels Cry (1994) e o Holy Land (1995), donos dos maiores clássicos da banda. Após esse álbum, a banda se dividiu de forma não-amigável: os guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro continuaram no Angra e lançaram os melhores álbuns de toda a carreira da banda: Rebirth (2002) e Temple of Shadows (2004), e os demais membros formaram o Shaman, outra grande banda, dona do Ritual (2003), um dos melhores álbuns que escutei na minha vida.

Assim como os fogos de artifício, que iluminam a noite e ficam em nossa memória, devemos trilhar o nosso caminho sem nunca deixar de lado o nosso ideal e nossos irmãos. Esses pequenos relatos servem apenas para que nós não esqueçamos quem nós somos, e melhor, para que não esqueçamos quem fomos.

Viva sempre sob as "asas da realidade" e mantenha as boas lembranças que você tem sempre em primeiro plano.






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