Só hoje consegui tirar um tempo para escutar o mais novo álbum dos cearenses do Darkside, Prayers in Doomsday (2012). É claro que isso merece uma postagem, pois o Darkside foi a primeira banda de rock que vi ao vivo. Na época, IIº Rebirth Festival, na cidade de Mossoró/RN, eles estavam lançando o álbum Eclipsed Soul (2003), um excelente álbum, por sinal.
Enfim, começando o dia do juízo final com Bubonic não há o que temer, é o sinal de que muito peso vem por aí. A faixa que abre o álbum me faz lembrar as músicas mais antigas do Darkside, como Spiral Zone e Mindstorm. O álbum continua com Sacrificed Parasites, e daí temos a ideia da proposta da banda com o álbum, a sua crítica social.
O início dissonante de Anticitizen One dá sequência ao álbum, seguida da faixa-título Prayers in Doomsday. Uma característica que observei no álbum até esse ponto é que ele está indo direto ao ponto, ou seja, não temos riffs "enchimento de linguiça" como muitas bandas gostam de fazer para deixar suas músicas com 7 minutos de duração. O álbum está pesado, rápido e bom de escutar, porque as músicas não ficaram cansativas.
Darkside: Alexandre Eyras (vocal), Tales "Groo" Ribeiro (guitarra), Helder Jackson (guitarra), Renato Alves (baixo) e Richardson Lucena (bateria). |
Deixando o desabafo de lado, Born for War marca a continuidade do Dia do Juízo Final. O que gostei nessa música foram as mudanças na melodia, o início é rápido e o refrão é mais "quebrado", diminuindo um pouco o ritmo. Até então, a impressão que tive era que o Darkside tinha mudado um pouco seu estilo musical, adotando mais peso em suas músicas. Mas, quando chegamos em Cursed by the Dawn, vi que o velho Darkside do Eclipsed Soul (2003) esteve sempre ali. Essa música adotou menos coros e utilizou mais agudos, por um instante pensei até que ela foi gravada com o Monge nos vocais.
Relembrando o estilo Running Wild, Crossfire dá sequência ao Prayers in Doomsday (2012), mostrando o lado veloz do Darkside. Um fato que merece destaque é a sequência lógica do álbum, o início é mais pesado e vai aos poucos transitando para o lado veloz ao longo das músicas. Talvez mostrando o destino de todos no Dia do Juízo Final.
O Darkside decidiu encerrar essa obra ao som do sino do Apocalypse. The Apocalypse Bell contrasta peso e velocidade, em riffs sensacionais. Eu gostei muito da diversidade de melodias presente nessa música, mostrando toda a criatividade por trás do Darkside. Não tinha música melhor para encerrar esse álbum, ela é a típica música que te faz ficar ansioso pelo próximo álbum deles.
Concluindo, o Prayers in Doomsday (2012) é um bom álbum e uma volta triunfante do Darkside. O pedido que fica deste blogger e fã é que a banda continue compondo e lançando novos álbuns em um intervalo menor de tempo.
Para quem quiser conferir o som, os álbuns do Darkside estão disponíveis no site Metal Ceará (acesse AQUI), com entrega para todo o Brasil.
Omi, conheci a banda no show la em natal, desde entao não parei de escutar. Comprei o cd antes deles fazerem o show aqui em mossoro no mes passado, gostei muito do cd a ponto de ficar repetindo ate a data do show, tava parecendo aquelas groupie que sabe a letra de todas as musicas.. kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mas eh verdade o cd ta muito bom, gostei de 90% das musicas, e o show do darkside eh sem comparaçao.
ResponderExcluirO que acho massa é que além do show bom, os caras sempre surpreendem nos covers. Lá em Natal eles tocaram "Conquistadores" do Running Wild, e o melhor foi que o show foi inteiro sobre o Prayers, e eles encerraram com "Fragments of Time", do Eclipsed Soul, já um clássico da banda.
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