capa do Into the Wild (2011), do Uriah Heep. |
Essa é uma temática que sempre aparece quando falamos de bandas mais antigas. Como tudo na vida, o tempo de sobrevivência das bandas divide opiniões. Existem pessoas que acreditam que as bandas devem ser igual aos Beatles, que acabaram antes de se desgastarem e viraram lendas, e tem pessoas que querem que a banda dure para sempre, mesmo que a banda se desgaste com o tempo, por exemplo, os Rolling Stones.
Em meio a tudo isso, eis que aparece o Uriah Heep. Os primeiros álbuns deles datam dos anos 70 ainda, de onde podemos citar os excelentes Demons and Wizards (1972) e Salisbury (1971). Pois bem, em maio desse ano eles lançaram o Into the Wild (2011), o 23º álbum de estúdio da sua carreira.
Uriah Heep (da esquerda para a direita): Russell Gilbrook (bateria), Phil Lanson (teclados), Bernie Shaw (vocais), Mick Box (guitarra) e Trevor Bolder (baixo). |
Hoje eu finalmente parei para escutar o álbum, que diga-se de passagem, foi um presente da Hellion Records. Escutando os primeiros acordes de Nail on the Head foi que me fiz essa pergunta: "Parar pra quê?". A música fica na sua cabeça, quase como um prego perfurando seu cérebro, não sei se era essa a intenção. Mas, apesar do refrão repetitivo, é uma grande música, digna do nome Uriah Heep.
No decorrer da audição do álbum outras músicas foram chamando a atenção, como I'm Ready, a melhor do álbum para mim, e Trail of Diamonds, com um coro fazendo lembrar os bons tempos de Lady in Black. Apesar dos 40 anos de carreira, a banda ainda não perdeu nada do seu peso, músicas como Southern Star e Believer mostram isso com maestria. E o que falar do encerramento do álbum com Kiss of Freedom? Uma grande música para encerrar um grande álbum.
Não sei se Into the Wild (2011) está entre os melhores do ano, mas só que sei que ele serviu para mostrar que as bandas antigas ainda conseguem produzir trabalhos de qualidade. Então, deixem o rock viver.
Os véi ainda sabem como fazer música. Bom álbum, boa banda.
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