J. R. R. Tolkien |
Fazia muito tempo que não escutava Blind Guardian e acabei por quebrar isso hoje à noite, voltando a escutar os velhos clássicos, boas lembranças. Dentre todas as bandas do universo rock'n'roll, o título de "porta-voz" de Tolkien só pode ser dado a eles. O Blind Guardian mais do que qualquer banda dedicou seus álbuns à obra desse grande gênio da literatura.
J. R. R. Tolkien foi um cidadão que dedicou quase que sua vida inteira para produzir um mundo fantástico, repleto de contos e histórias, isso mesmo, ele foi o criador da Terra-Média e de todas as suas tramas. O cinema imortalizou a trilogia O Senhor dos Anéis, que é só uma das obras de Tolkien e existem promesas de que O Hobbit sairá na telona no final do próximo ano, aguardemos.
Voltando ao nosso tema, o Blind Guardian é um banda de heavy metal (ou como quiser chamá-los) da Alemanha e são verdadeiros maestros do rock, por que isso? Porque seus álbuns são verdadeiras óperas, sempre muitas passagens orquestradas estão presentes e as músicas em si são muito complexas musicalmente. Todos os membros da banda se declararam fãs incodicionais de Tolkien, mas não é aquele fã qualquer não, é aquele que lê O Senhor dos Anéis ao menos uma vez por ano. E isso tudo foi sendo passado para a sua música ao longo da história da banda.
J. R. R. Tolkien foi um cidadão que dedicou quase que sua vida inteira para produzir um mundo fantástico, repleto de contos e histórias, isso mesmo, ele foi o criador da Terra-Média e de todas as suas tramas. O cinema imortalizou a trilogia O Senhor dos Anéis, que é só uma das obras de Tolkien e existem promesas de que O Hobbit sairá na telona no final do próximo ano, aguardemos.
Voltando ao nosso tema, o Blind Guardian é um banda de heavy metal (ou como quiser chamá-los) da Alemanha e são verdadeiros maestros do rock, por que isso? Porque seus álbuns são verdadeiras óperas, sempre muitas passagens orquestradas estão presentes e as músicas em si são muito complexas musicalmente. Todos os membros da banda se declararam fãs incodicionais de Tolkien, mas não é aquele fã qualquer não, é aquele que lê O Senhor dos Anéis ao menos uma vez por ano. E isso tudo foi sendo passado para a sua música ao longo da história da banda.
formação clássica do Blind Guardian (da esquerda para a direita): Markus Siepen (guitarra), Hansi Kursch (vocal), Andre Olbrich (guitarra) e Thomen Stauch (bateria). |
Para começar, no primeiro álbum do Blind Guardian, Battalions of Fear (1988), tem uma música chamada By the Gates of Moria (Moria é uma das Minas de O Senhor dos Anéis) e outra Gandalf's Rebirth, eles acharam pouco e no álbum Tales from the Twilight World (1990) lançaram a épica Lord of the Rings. Até aí tudo bem, três músicas, normal, não? Mas, eles ainda acharam pouco e no ano de 1997 lançaram o Nightfall In Middle-Earth (1997).
O Nightfall In Middle-Earth (1997) é para mim o melhor álbum do Blind Guardian, porque mistura a velocidade dos primeiros álbuns com a riqueza musical dos mais novos. Como o nome sugere, o álbum é inteiramente baseado no livro O Silmarillion, de Tolkien. O Silmarillion é uma reunião de contos que contam como a Terra-Média foi originada, uma espécie de Bíblia (para os cristãos). Os contos vão desde o surgimento da Terra-Média, com os Filhos de Iluvatar até a destruição do Anel, passando pelos reinos dos Elfos e Homens, e é claro, passando por Feanor e as suas Silmarils. É uma leitura muito interessante, apesar de nunca ter conseguido acabar o livro.
capa da segunda edição de O Silmarillion. |
O álbum é uma verdadeira jornada, além das músicas a banda gravou várias passagens "teatrais" para ligar uma música à outra, um idéia bem legal, porque você tem vontade de escutar o álbum inteiro sem passar nenhuma música. O que gosto desse álbum, como falei, é a complexidade, ele varia desde músicas rápidas como Into the Storm e Mirror Mirror, até músicas mais lentas e marcantes como Nightfall e Blood Tears, sem contar nas "transições", que são um show à parte.
Após esse álbum vieram outros grandes, como o A Night at the Opera (2002), mas como o nome sugere, eles levaram a banda bem para o lado ópera, mesmo assim é um bom álbum. E se vocês acham que eles já homenagearam Tolkien demais, olhe só quem está sentado na platéia no encarte do A Night at the Opera (2002):
Após esse álbum vieram outros grandes, como o A Night at the Opera (2002), mas como o nome sugere, eles levaram a banda bem para o lado ópera, mesmo assim é um bom álbum. E se vocês acham que eles já homenagearam Tolkien demais, olhe só quem está sentado na platéia no encarte do A Night at the Opera (2002):
contra-capa do A Night at the Opera (2002). A banda está no camarote à esquerda, e sentado ali numa das últimas fileiras do lado direito está o mago Gandalf, diretamente da Terra-Média. |
É por isso, web-leitores, que digo a assino em baixo, ninguém tem mais autoridade para falar de Tolkien do que o Blind Guardian. Nessa semana eles estão voltando para o Brasil, depois de 5 anos, para shows em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e São Luiz, não vai ser dessa vez que vou ver eles, quem sabe na próxima.
Espero que tenham gostado de mais esses contos do nosso mundo rock'n'roll, um mundo que se mostra cada vez maior à medida que adentramos nele.