segunda-feira, 28 de março de 2011

O Muro


 Enquanto escutava o álbum The Wall (1979), do Pink Floyd, percebi que vivemos cercados por muros. Nossas casas possuem muros para separar o nosso santuário interior do mundo exterior, os estádios possuem muros para separar os que pagam mais caro para assistir o espetáculo dos que pagam o mínimo para apreciar, as universidades possuem muros para separar aqueles que conseguiram entrar dos que não. 

Nossas vidas possuem muros.

Muitas vezes nos blindamos dentro do nosso refúgio espiritual e nos esquecemos um pouco do que está acontecendo ao nosso redor. Muitas vezes erramos em uma escolha e achamos por bem voltar para dentro do nosso muro, e quando finalmente ganhamos confiança no mundo, voltamos a tentar caminhar por fora do muro.

O muro nos priva de muitas coisas na vida, temos que quebra-lo o quanto antes, mas nunca é tarde demais para isso. Não digo isso só no caráter pessoal, devemos quebrar os muros do preconceito, que é o mais difícil de todos de quebrar.

Sei que é praticamente impossível ser radical ao ponto de quebrar o muro por inteiro de uma única vez, mas se todos forem fazendo o possível para retirar pelo menos um tijolo desse muro, o mundo vai mudar aos poucos e toda a humanidade será beneficiada com isso.

3 comentários:

  1. na minha opinião, tem que quebrar gerall!!! uidhuidhduihdudhduh \o/

    Falando sério..é muito difícil sabe? Mas eu acho que é um exercício mesmo, dia a dia, oportunidade a oportunidade, a gente vai construindo um lugar no qual barreiras e muros não sejam mas "necessários".

    Esse "muro" nos afasta cada vez mais uns dos outros e cada vez nos preocupamos menos com esse outro, afinal a distância dá uma aparente idéia de segurança :/ é aparente porque não estamos seguros, não importa quantos muros levantemos, é ilusão! :)

    Movimento dos quebradeiros de muros, uni-vos! x)

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  2. Os muros de nossa mente é o que Freud chamou de Superego, que nada mais é do que o nosso juízo. É o Superego que impõe restições, proibições, censura e julga o nosso modo de agir, é ele que inibe a nossa personalidade e torna possível, de certa forma, a convivência social sem que a liberdade de um interfira na do outro. POrtanto, é preciso quebrar o muro sim; mas é preciso lembrar também que é ele que nos dá retaguarda, que não nos deixa vulnerável. Por isso que eu defendo deixar alguns tijolos no muro... quanto ao resto, BRING THE HAMMERS!!!

    Ass.: Paulo Kael

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