Para começar, já faz muito tempo que não posto nada e o blog esteve perto do fim. Mas, ainda não era chegada a sua hora. Dentre um afazer e outro, a gente nunca deixa de lado o rock'n'roll, e para marcar essa "volta" do Rock'N'Prosa, nada melhor do que falar de uma banda - que aliás, é uma das minhas favoritas - que esteve sempre vivendo no limite, por causa da troca constante de integrantes, mas se manteve firme durante todos esses anos, o Iced Earth.
Após escutar o seu mais novo álbum, Dystopia (2011), até a exaustão, ontem finalmente adquiri o meu Live in Ancient Kourion (2013), mais novo álbum ao vivo do Iced Earth. Passei a infância escutando o Alive in Athens (1999), em sua versão tripla e recheada de músicas. Os vocais de Barlow viraram referência para mim no Iced Earth. Depois veio a fase Tim Owens, um pouco diferente de tudo, mas não muito cativante. Após uma breve volta de Barlow no Festivals of the Wicked (2010), eis que é iniciada a fase Stu Block na banda.
Vocais poderosos e versáteis foram eternizados no álbum Dystopia (2011) e no vindouro Plagues of Babylon (2014), mas é claro, entre eles um álbum ao vivo fincou sua bandeira.
Após escutar o seu mais novo álbum, Dystopia (2011), até a exaustão, ontem finalmente adquiri o meu Live in Ancient Kourion (2013), mais novo álbum ao vivo do Iced Earth. Passei a infância escutando o Alive in Athens (1999), em sua versão tripla e recheada de músicas. Os vocais de Barlow viraram referência para mim no Iced Earth. Depois veio a fase Tim Owens, um pouco diferente de tudo, mas não muito cativante. Após uma breve volta de Barlow no Festivals of the Wicked (2010), eis que é iniciada a fase Stu Block na banda.
Vocais poderosos e versáteis foram eternizados no álbum Dystopia (2011) e no vindouro Plagues of Babylon (2014), mas é claro, entre eles um álbum ao vivo fincou sua bandeira.
capa do Live in Ancient Kourion (2013). |
Quando vi as fotos, na época do show, logo imaginei o melhor álbum ao vivo de todos os tempos. O Iced Earth gravaria seu próximo álbum ao vivo em um anfiteatro, na beira de uma praia, no litoral do Chipre. Local mais que perfeito. Veio o dia do show, palco montado e set-list de 3 horas em punhos, o Iced Earth deu o seu melhor...pena que a produção não.
Um local daqueles, como é o Ancient Kourion, merecia a melhor equipe de filmagens de todos os tempos trabalhando. Assistindo repetidas vezes - no YouTube, porque não tive coragem de comprar essa mídia - não conseguia pensar diferente. Toda aquela atmosfera do público, do set-list (que beira a perfeição, diga-se de passagem) e do local não conseguiram ser capturadas pelas câmeras. O resultado final foi que preferi "escutar" o show ao invés de assisti-lo, por isso, adquiri meu Live in Ancient Kourion (2013) na sua versão em CD duplo.
Viajando pelo show do Iced Earth no Ancient Kourion pude comprovar tudo aquilo que achava de Stu Block, é o vocalista certo para a banda. Não há o que discutir nas execuções de Dystopia, Anthem, V e Boiling Point. Mas, as composições antigas do Iced Earth - tanto da fase Barlow como da fase Tim Owens - ganharam uma nova "roupagem". When The Night Falls e Melancholy ganharam nova vida, além de Ten Thousand Strong, executada no "padrão Owens". Para não dizer que tudo foi perfeito, uma das minhas músicas favoritas, Burning Times, simplesmente não encaixou com sua voz. É uma pena dizer isso, mas prefiro tirá-la do set ao deixar do jeito que está. O mesmo aconteceu com Declaration Day, uma música da fase Owens, mas que se encaixava perfeitamente na voz de Barlow (aliás, ela foi composta originalmente para voz dele, para quem lembra).
Um local daqueles, como é o Ancient Kourion, merecia a melhor equipe de filmagens de todos os tempos trabalhando. Assistindo repetidas vezes - no YouTube, porque não tive coragem de comprar essa mídia - não conseguia pensar diferente. Toda aquela atmosfera do público, do set-list (que beira a perfeição, diga-se de passagem) e do local não conseguiram ser capturadas pelas câmeras. O resultado final foi que preferi "escutar" o show ao invés de assisti-lo, por isso, adquiri meu Live in Ancient Kourion (2013) na sua versão em CD duplo.
Viajando pelo show do Iced Earth no Ancient Kourion pude comprovar tudo aquilo que achava de Stu Block, é o vocalista certo para a banda. Não há o que discutir nas execuções de Dystopia, Anthem, V e Boiling Point. Mas, as composições antigas do Iced Earth - tanto da fase Barlow como da fase Tim Owens - ganharam uma nova "roupagem". When The Night Falls e Melancholy ganharam nova vida, além de Ten Thousand Strong, executada no "padrão Owens". Para não dizer que tudo foi perfeito, uma das minhas músicas favoritas, Burning Times, simplesmente não encaixou com sua voz. É uma pena dizer isso, mas prefiro tirá-la do set ao deixar do jeito que está. O mesmo aconteceu com Declaration Day, uma música da fase Owens, mas que se encaixava perfeitamente na voz de Barlow (aliás, ela foi composta originalmente para voz dele, para quem lembra).
Iced Earth no Ancient Kourion (da esquerda para a direita): Jon Schaffer, Brent Smedley, Stu Block, Luke Appleton e Troy Seele. |
Outro destaque desse novo álbum ao vivo é a completa mudança no set-list. Para quem é acostumado com o Iron Maiden, que quase sempre executa as mesmas músicas em seus álbuns ao vivo, esse novo do Iced Earth é uma tapa da cara. Nada de clássicos eternos como Violate, Travel in Stygian e Dark Saga, temos músicas que foram pouco executadas na carreira deles como Angels Holocaust, Wolf, Slave to the Dark e Damien. Gostei muito dessa atitude do Jon Schaffer, porque até então o Iced Earth estava caminhando para o lado "Iron Maiden", mantendo a rigidez do set-list com clássicos e mudando pouca coisa entre uma turnê e outra.
Voltando ao álbum. Dessa vez, o CD me proporcionou um estado de presença no show muito maior do que o DVD. Pude sentir cada nota, cada vibração do público, ou seja, tudo aquilo que estava esperando do Live in Ancient Kourion (2013) desde o dia em que o show foi realizado. Foi até meio nostálgico, porque pude voltar àquela época onde escutávamos o CD e vivíamos o show, algo que estava perdido nos dias de hoje, por causa da imensa quantidade de shows filmados e lançados em DVD.
É isso, pessoal, vamos continuar o rock'n'roll agora em 2014, rumo ao 4º ano de atividade no blog. Até a próxima, e para terminar com música, confiram o vídeo de Dystopia, extraído do DVD Live in Ancient Kourion (2013), apesar de tudo que foi dito, vale a pena conferir.
Voltando ao álbum. Dessa vez, o CD me proporcionou um estado de presença no show muito maior do que o DVD. Pude sentir cada nota, cada vibração do público, ou seja, tudo aquilo que estava esperando do Live in Ancient Kourion (2013) desde o dia em que o show foi realizado. Foi até meio nostálgico, porque pude voltar àquela época onde escutávamos o CD e vivíamos o show, algo que estava perdido nos dias de hoje, por causa da imensa quantidade de shows filmados e lançados em DVD.
É isso, pessoal, vamos continuar o rock'n'roll agora em 2014, rumo ao 4º ano de atividade no blog. Até a próxima, e para terminar com música, confiram o vídeo de Dystopia, extraído do DVD Live in Ancient Kourion (2013), apesar de tudo que foi dito, vale a pena conferir.